HUMBERTO J. MENEGHIN
YV
– Você é uma das professoras mais
capacitadas, no Brasil, em Ashtanga Vinyasa Yoga. Como e quando surgiu
essa paixão pelo Yoga, em especial pelo Ashtanga, a ponto de você se
dedicar de corpo e alma à prática e se tornar professora? Você acha que o Ashtanga
é viável a qualquer pessoa que queira praticar ou há certas restrições? Será
que a própria prática em si “já seleciona” quem irá se dar bem e continuar para
as outras séries?
ANDREA – Minha relação com o Yoga começou na Califórnia em 1999 quando passando pela Santa Monica Boulevard indo para casa todos os dias
via uma fila de pessoas que dava a volta no quarteirão, todos tinham um
tapetinho enrolado debaixo do braço. Curiosa
que sou, decidi ir lá, olhar e subi as escadas pra ver o que atraia tanto a
atenção de tanta gente.
Lá estava um homem bonitão, cheio de
vitalidade, um sorriso sincero e um olhar profundo conduzindo uma aula para
umas 80 pessoas dentro desta sala de dança. E o que também me chamou muito a atenção
foi uma caixa azul que tinha na entrada escrito “Donation” (doação).