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3 de março de 2019

YOGA: IMORTALIDADE E LIBERDADE. VOCÊ JÁ LEU?




HUMBERTO J. MENEGHIN


É bem comum irmos a uma livraria ou comprarmos on line alguns livros que não são lidos de imediato e por mero descuido passam um ano ou mais estacionados numa prateleira ou armário sem que suas páginas sejam abertas e lidas. No entanto, chega um dia em que aquele livro de capa branca com quase quatrocentas páginas é visto e retirado de onde estava para então ser lido.  “Yoga: Mortalidade e Liberdade” é o livro que foi escrito pelo filósofo, estudioso e professor romeno Mircea Eliade, publicado no Brasil pela Palas Athena Editora. Você já leu esse livro ou parou logo nas primeiras páginas desistindo da leitura?

3 de fevereiro de 2019

LIDANDO EFICAZMENTE COM A RAIVA




SWAMI DAYANANDA
TRADUÇÃO : HUMBERTO J. MENEGHIN
 publicada originalmente no www.yoga.pro.br 


A raiva nada mais é do que uma expressão da dor e da expectativa. Sri Sankaracarya confirma isso em seus escritos. Nós esperamos que certas coisas aconteçam, mas há um obstáculo entre o que acontece e nós mesmos. Em outras palavras, entre aquele que deseja e aquilo que é desejado, há um obstáculo bloqueando o cumprimento do que é desejável. Devido a este obstáculo, esse desejo é desviado. E esta forma desviada do desejo ou da expectativa é o que nós chamamos de raiva.

2 de novembro de 2018

ADAPTAR-SE AOS DEMAIS





SWAMI DAYANANDA
TRADUÇÃO : HUMBERTO J. MENEGHIN
 publicada originalmente no www.yoga.pro.br 


Vedanta é o ensino da realidade de si mesmo. Apresenta-se na forma de uma inquirição através da qual se descobre o verdadeiro significado da palavra Eu, o Ser que permanece inalterado desde a infância à juventude e à velhice. Ela nos leva a descobrir que o Ser invariável é livre de qualquer forma de limitação.

2 de setembro de 2018

O CONCEITO DE SUCESSO





SWAMI DAYANANDA
TRADUÇÃO : HUMBERTO J. MENEGHIN
 publicada originalmente no www.yoga.pro.br e no Cadernos de Yoga


O conceito de sucesso por parte do ser humano é um tema muito antigo, um tópico antigo. De cultura para cultura o conceito de sucesso pode ser diferente, mas graças à velocidade na comunicação e um determinado tráfego global de idéias, o conceito de sucesso parece ser agora quase que universal. As diferenças culturais parecem não existir, salvo talvez em alguma sociedade tribal remota onde não se tem contato com as pessoas em geral. No entanto, o conceito de sucesso é praticamente reduzido a uma ou duas coisas: o sucesso no campo profissional ou em termos de realização.

24 de setembro de 2017

AMIZADE: A ESSÊNCIA DO CASAMENTO VÉDICO




SWAMI DAYANANDA
TRADUÇÃO : HUMBERTO J. MENEGHIN
do original – Friendship: The Essence of Vedic Marriage


Existem muitos tipos de vivaha ou casamentos na tradição hindu. Por exemplo, o casamento de Shakuntala e Dushyanta é um gandharva-vivaha, um casamento por consentimento mútuo, sem qualquer cerimônia de casamento. Muitos casamentos no ocidente estão nesta categoria. O casamento mais comum na tradição védica, no entanto, é o vaidika-vivaha, também conhecido como brahma-vivahaNeste tipo de casamento, tipicamente, um número de pessoas são convidadas para participar e abençoar o casal. Se os convidados são mais jovens do que o casal, eles lhes desejam o bem e oram por eles. Se eles forem mais velhos, mesmo por um dia, eles os abençoam.

4 de setembro de 2015

AÇÃO E REAÇÃO - PARTE III




SWAMI DAYANANDA
TRADUÇÃO : HUMBERTO J. MENEGHIN
 publicada originalmente no www.yoga.pro.br


PARTE III– A PESSOA É LIVRE

CONHEÇA A PESSOA LIVRE DA PERSONALIDADE

Como você rejeita as reações? Primeiro você deve perceber que as reações se originam da confusão havida no papel que uma pessoa representa. E, então, você tem que resolver a confusão estando bem familiar com você mesmo, o Ser, o purusa, que podem ser apenas apreciados.

30 de agosto de 2015

AÇÃO E REAÇÃO - PARTE II




SWAMI DAYANANDA
TRADUÇÃO : HUMBERTO J. MENEGHIN
 publicada originalmente no www.yoga.pro.br


PARTE II  - A PESSOA E A PERSONALIDADE 

PURUSA E PRAKRTI

Em sânscrito a pessoa é chamada Purusa [que significa "aquele que reside na cidade (o corpo)"]. É Purusa quem representa diferentes tipos de papéis tais como o que vê, escuta, pensa, etc... Purusa é dotado das três faculdades vinculadas chamadas prakriti, as quais consistem:
I – a mente e os órgãos de percepção;
II – a força vital e os órgãos de ação;
III – o corpo físico.

15 de maio de 2014

FELICIDADE: ENTENDA O CONCEITO YÓGUICO ANANDA




SWAMI DAYANANDA
TRADUÇÃO : HUMBERTO MENEGHIN
publicada originalmente na revista YOGA JOURNAL BRASIL
ilustração: Gustavo Peres


Atman, o Ser, é definido como sat cit ananda. Na definição destas três palavras, sat é geralmente traduzida como existência, cit como consciência, ananda como bem-aventurança, felicidade. É óbvio que estas três palavras não são adjetivos de atman (alma, princípio auto-organizador do ser), pois atman é revelado pelo shastra destas três palavras. Se elas são adjetivas, há muitos atman-substantivos entre os quais um se destaca com os atributos especiais de sat cit ananda. Se nós dissermos: “Aqui está um lírio, grande, azul e perfumado”, todos os três adjetivos distinguem o lírio dos outros lírios sem esses atributos.

13 de abril de 2014

O PROBLEMA É VOCÊ, A SOLUÇÃO É VOCÊ – PARTE 3: A SOLUÇÃO




SWAMI DAYANANDA
TRADUÇÃO : HUMBERTO MENEGHIN
 publicada originalmente no www.yoga.pro.br


PARTE III – A SOLUÇÃO

Nesta terceira e última parte do livro escrito por Swami Dayananda, The problem is you, The solution is you, Swamiji nos mostra que para todos os tipos de problemas existe uma solução e que a aplicação dela, cabe exclusivamente a você.

11 de abril de 2014

O PROBLEMA É VOCÊ, A SOLUÇÃO É VOCÊ - PARTE 2: A BUSCA




SWAMI DAYANANDA
TRADUÇÃO : HUMBERTO MENEGHIN
 publicada originalmente no www.yoga.pro.br


Dando continuidade ao livro The problem is you, The solution is you, nesta segunda parte, Swami Dayananda nos fala sobre a procura incessante daquilo que pode estar bem à nossa frente mas, devido à ignorância, não percebemos. Para uma proveitosa compreensão do texto, sugerimos a leitura da primeira parte: “O problema”. No entanto, a sabedoria aqui presente independe de qualquer outro complemento.

8 de abril de 2014

O PROBLEMA É VOCÊ, A SOLUÇÃO É VOCÊ – PARTE 1: O PROBLEMA




SWAMI DAYANANDA
TRADUÇÃO : HUMBERTO MENEGHIN
 publicada originalmente no www.yoga.pro.br


PARTE I – O PROBLEMA 


Na maioria das vezes achamos que os problemas com os quais nos deparamos são muito complicados, que não merecemos tê-los e às vezes pensamos que jamais irão se resolver. The problem is you, The solution is you, é um valioso livro escrito por Swami Dayananda, publicado pelo Gangadhareshwar Trust de Rishikesh, dividido em três capítulos:

1 de janeiro de 2014

O CONHECIMENTO LIBERTA, A IGNORÂNCIA ESCRAVIZA?





HUMBERTO MENEGHIN


“Só o conhecimento te liberta, a ignorância te escraviza”, é a frase que estava escrita em um post it, amassado, da cor amarela, encontrado no fundo do bolso de uma poltrona de avião.  Mas, o que levou alguém deixar essa mensagem nesse post it dentro do bolso de uma poltrona de avião para depois ser encontrada por um outro alguém que estuda Vedanta? Geralmente quando se viaja de avião é mais fácil depositar lixo no bolso da poltrona da frente do que vasculhar para encontrar algo, a não ser para pegar a revista de bordo ou por curiosidade dar uma olhada naquele cartão da aeronave que mostra quando foi feita a revisão e onde estão as saídas de emergências. No entanto, indo mais a fundo, foi encontrado esse post it amassado que por curiosidade foi aberto, vindo à tona a mensagem sincronizada.

23 de julho de 2013

GURUPURNIMA – PARTE I I I – FINAL



SWAMI DAYANANDA
TRADUÇÃO: HUMBERTO MENEGHIN


Em um texto é dito que o Guru deve ser uma pessoa com uma quantidade extra de compaixão, pois a compaixão pura e simples não é suficiente. Qualquer ser humano terá empatia quando ele ou ela vê uma pessoa em dor e assim pode começar a ajudar a pessoa da melhor maneira. Esta é a compaixão humana natural. No entanto, se alguém vê um outro alguém sofrendo por nenhuma razão que se justifique, a empatia pura e simples não será evocada.

22 de julho de 2013

GURUPURNIMA – PARTE I I



SWAMI DAYANANDA
TRADUÇÃO: HUMBERTO MENEGHIN


Quando você venera a forma de Sri Daksinamurti, no templo, não é a forma que você está venerando, mas sim o Senhor. Você invoca e venera o Senhor numa forma especial e similarmente, quando você louva a pessoa que o ensina e pela qual você tem sraddha, não é a pessoa individúo em si que você louva, mas  o ensinamento que ele transmite e que não está separado dele.

17 de abril de 2013

SWAMI DAYANANDA: TUDO SOBRE OS VEDANTA CAMPS I E II, EM RISHIKESH, ÍNDIA, 2013 – YOGA EM VOGA ESTAVA LÁ




HUMBERTO MENEGHIN


Todos os anos, quando o mês de fevereiro se aproxima, centenas de pessoas que buscam conhecimento Védico na sua mais pura essência vão para Rishikesh, Índia, para participarem de pelo menos um dos concorridos Vedanta Camps ministrados pelo H.H. Swami Dayananda Saraswati. Muitos podem achar inviável se empenhar numa viagem tão longa até o Subcontinente apenas para estudar Vedanta, em especial quando o estudante vem do exterior; no entanto, para os que têm a grande dádiva de participar de um desses Camps, a longa distância percorrida não é um obstáculo. Neste ano de 2013, os Vedanta Camps liderados pelo Swami Dayananda Saraswati se iniciaram excepcionalmente em março, no dia treze, seguindo até o dia quinze de abril.

5 de abril de 2011

ESTUDANDO O TATTAVBODHAH – O CONHECIMENTO DA VERDADE




HUMBERTO MENEGHIN
estudo publicado originalmente no www.yoga.pro.br


Considerado um livro importante para o entendimento do Vedanta, o Tattavbodhah, o conhecimento da verdade, uma obra de Sri Sankaracarya, traduzida e comentada por Gloria Arieira, publicada pelo Vidya Mandir, mostra-se essencial para o desenvolvimento interno do Ser.

27 de março de 2011

DO BARRO AO PLÁSTICO




HUMBERTO MENEGHIN


Não faz muito tempo, mais precisamente na década de setenta, nas estações de trens da Índia, era comum vendedores de chá e café oferecerem essas bebidas aos passageiros que embarcavam ou desembarcavam. Vendiam o chá ou café em pequenos copos feitos de barro e depois quem os consumia, seguindo o costume, jogava esses copos diretamente à linha férrea. Em pedaços, esses copos retornavam a terra, à mesma essência da matéria prima do qual eram feitos.