SWAMI DAYANANDA
TRADUÇÃO : HUMBERTO MENEGHIN
publicada originalmente no www.yoga.pro.br
PARTE III – A SOLUÇÃO
Nesta terceira e última parte do livro
escrito por Swami Dayananda, The problem is you, The solution is you,
Swamiji nos mostra que para todos os tipos de problemas existe uma solução e
que a aplicação dela, cabe exclusivamente a você.
3) A SOLUÇÃO
QUAL É A NATUREZA DO “EU”?
A questão que se pergunta é “Qual é a
natureza do “eu”? Qual é a linha divisória entre eu e o mundo?” Eu
me sinto limitado pelo mundo que é vasto e vai além de mim. Minha existência é
confinada dentro de certos limites: eu ocupo um certo espaço e não mais que
isso, e o mundo começa desde aquele limite. É verdade que o mundo começa onde o
“eu” termina, e esta é a minha conclusão de que o “eu” está confinado ao corpo
físico.
A consciência que faço de mim mesmo se encerra com o corpo físico e
então eu concluo que eu sou o corpo – eu sou baixo, alto, gordo, magro,
etc.. Além do corpo há o mundo todo consistindo nos cinco aspectos
do sentido dos objetos.
Este corpo físico não estava aqui antes de um único momento no tempo. Durante o período de sua existência e ele continua mudando; pois está sujeito ao envelhecimento e à morte. Esta é a natureza do corpo, pois eu concluo que o corpo é o “eu”– eu sou tão bom quanto o corpo – eu estou sujeito a doenças e a morte. Sempre há um medo da morte e eu sou mortal.
O corpo físico tem certas
características, certas habilidades e também muitas limitações. Ele é limitado
em altura, peso, saúde, etc., e desde que eu sou o corpo físico, estas
limitações tornam-se minhas. Então eu sou limitado no tempo, no espaço. Eu sou
limitado, se estou aqui. Eu não posso estar em nenhum lugar mais. Eu sou
limitado em gênero, se eu sou do gênero masculino, eu não posso ser do gênero
feminino e vive versa. Novamente há limitações. Como se isso não bastasse,
temos complexos ligados ao conceito de beleza.
O marketing e a mídia
criam conceitos sobre normas de beleza: como os olhos deveriam ser, como as
sobrancelhas deveriam ser, que cor deveria ser a pele e assim por diante. Tudo
isso produz complexos sobre a feiúra. Como dissemos antes, a vaca com os
chifres tortos não tem complexo sobre feiúra; este é um problema estritamente
humano, e uma preocupação desnecessária.
Deus nos deu um corpo que está vivo e é
capaz de representar várias funções para mim. É um presente e não há nada mais
valiosos do que isso.
Então, com referência aos corpos, há limitações em todos os níveis. Eu sou uma pessoa limitada em todos os sentidos, insegura, com medo o tempo todo e então eu adiciono algumas poucas coisas a mim mesmo para me tornar seguro. Mas, uma pessoa insegura se mantém insegura e adicionando ou retirando algumas poucas coisas continua se mantendo insegura.
Aquisição de algo não faz com que uma
pessoa se torne segura nem a renúncia e a desistência de tudo. Uma pessoa pode
se tornar um pedinte o que é um problema adicional: formalmente ele estava
implorando por felicidade e segurança e agora implora por comida também!
Como o corpo me limita, os órgãos dos
sentidos também me limitam. Eu também me sinto limitado pela minha mente. Eu
sou uma pessoa limitada de emoções. Eu quero me manter saudável, mas eu não
posso – como eu posso ser feliz com este tipo de corpo? Eu não quero ficar
triste, mas me torno triste. Novamente, eu sou limitado, carente de
conhecimento e eu vou ser limitado e carente o tempo todo porque sempre haverá
alguma coisa que eu não tenho conhecimento. Quanto mais se conhece, o homem mais
se torna consciente que ainda não sabe conhece tudo. Sou limitado de memória –
eu nem mesmo não posso me lembrar o que comi ontem!
E há coisas que você quer esquecer – como
aquilo que o seu cunhado lhe disse, mas que você não pode tirar da sua cabeça!
Você se lembra de todos os acontecimentos tristes e os continua remoendo e
remoendo. Na verdade eles continuam voltando mesmo que você queira, goste ou
não!
Então você se lembra que é uma pessoa
limitada de memória e que também se acha ignorante sobre muitas coisas e isto o
frustra. Então, eu chego a conclusão que sou carente e limitado em termos de
tempo, em termos de conhecimento, em termos de plenitude. Os Shastras,
as escrituras, rejeitam esta conclusão.
Todas as coisas que foram enumeradas
acima, em relação ao corpo, aos sentidos, as emoções, o conhecimento, as
memórias, a ignorância – são conhecidas por você; você está consciente
disso. Eles são todos objetos de seu conhecimento. Estão lá porque você as
conhece. Eles não são auto probantes. O sol existe, pois você sabe que existe.
A esposa existe porque você sabe que ela existe.
O corpo físico existe porque você sabe
que ele existe, seja gordo, magro, masculino ou feminino, doente ou saudável.
São todos conhecidos, não são? Por você e pelos outros também. Os
outros também conhecem este corpo físico e você também o conhece, na verdade
você o conhece mais intimamente do que os outros. Então o corpo físico é mais
um objeto de seu conhecimento como o nascer e o pôr-do-sol.
Este corpo físico é conhecido por você
como os outros corpos físicos também o são. Então, quando você diz. “eu sou
alto, ou eu sou baixo”, isto é apenas um ponto de vista – você está se
olhando do ponto principal do corpo; então você se torna alto, baixo, escuro,
justo etc.. Todas estas são conclusões que provém do ponto de vista do corpo
físico. Se você for um pouquinho mais além do corpo físico e se olhar, olhar
pra você mesmo, você se torna pai, filho, avô, marido, irmão etc.. Em tudo que
você é, o ponto de vista difere.
Examinando outros pontos de vista, tais
como dinheiro etc., você tem profundos conceitos sobre ser rico, pobre, etc.
Essas são todas as noções, conceitos provindos de diferentes pontos de vista.
Não há nenhum prejuízo se você sabe que são pontos de vista. O problema é quando
os pontos de vistas se tornam a visão principal do Ser, o conhecimento mais
importante do Ser.
Se o corpo físico é um objeto de
conhecimento, se o corpo é visto por você como um objeto. Isto não é
definitivamente você. Você tem uma associação mais próxima com este corpo, o
que não é problema. Não há problema, mesmo que você diga, “Este é meu corpo”.
Então ele é como o seu carro. Quando o
carro enguiça, você o leva a oficina para concertar; similarmente, você pode
enviar o seu corpo ao hospital quando ele tem um problema, mas a diferença é
que você terá que ir junto! O problema é quando você diz, “eu sou o corpo”.
Então, você se torna um mortal.Você pode ser um mortal sob o ponto de vista do
corpo. Você pode ser cego ou surdo sob o ponto de vista dos sentidos.
Você pode ser inquieto, agitado, sob o
ponto de vista da mente e carente e limitado de conhecimento sobe o ponto de
vista do intelecto. Mas do ponto de vista do “eu”, há a consciência do corpo,
dos sentidos, das emoções, do conhecimento, das lembranças, da ignorância, o
que você é? Quem você é? O problema é que você se considera mortal, inquieto,
ignorante, pecador, etc. Há muitos complexos que surgem quando você se olha sob
diferentes pontos de vista.
Olhe-se do ponto de vista do “eu”. O que
é este eu? Quando você o olha, você apenas pode dizer, “eu” um ser
consciente, uma pessoa ciente, alerta.” “Você precisa provar isso?” Então eu te
pergunto. O que é isso?” “ Uma flor”. “Como você sabe?” “ Porque eu
a vejo!” Então você vê as coisas que existem e não existem. Agora eu
te pergunto, “ Você existe ou não existe?” “ Eu?” “ Eu não tenho dúvida que eu
existo?” “Como você sabe que você existe?” Você existe, porque você
simplesmente existe. Tudo requer que se prove para que
exista, mesmo que não peça nenhum tipo de prova.
A existência de tudo é provada porque você existe. Se você precisasse provar a sua existência, você não teria conhecimento. O Eu é auto evidente, auto probante, simples, consciente, presente.
A consciência não tem nenhuma forma.
Quando você vê a minha mão, a mão está na sua consciência. A mão tem forma, mas
a consciência não tem forma. Então, o “eu” o qual o significado é consciência
ou ser consciente, caitanya não tem forma – nem altura, nem
largura. Isto é o que significa, o que conhecemos por aparicchinnam
caitanyam, conhecimento – consciência infinito.
O conhecimento, o ser consciente é
infinito respeitando-se o espaço e o tempo. O corpo físico está no
tempo e portanto é mortal – surgiu agora, e vai agora. Mas quando o tempo é,
conhecimento – consciência é. Quando o tempo se vai, a consciência ainda está –
permanece.
Você está consciente do tempo e o tempo é
objeto da sua consciência. O tempo é algo que pode desaparecer – não há tempo
entre dois pensamentos; não há tempo quando você está em êxtase, não há tempo
quando você está dormindo.
Você está consciente do tempo.
Você
também está consciente do espaço e das coisas no espaço e no tempo. Tudo existe
no tempo e no espaço e tempo e espaço existem na consciência. Tudo está incluído
na consciência. O conhecimento, viditam e o não
conhecimento, aviditam, ambos estão na consciência.
A NOÇÃO QUE TENHO DO “EU” É O PROBLEMA
Está claro que o corpo é limitado, que a
mente é limitada e eu acho que eu sou tudo isso. Portanto, se você olhar para
trás e examinar a sua própria vida, veja se consegue se recordar de apenas um
único dia em que você era purna, isto é, totalmente livre de
desejos. Olhe para trás e veja se realmente existiu algum dia em que você se
levantou se sentindo totalmente livre de ser uma pessoa carente e limitada e em
busca da realização de desejos, quando todos os seus desejos já foram
preenchidos.
Em um dado momento, você perceberá que
teve alguns desejos que não foram preenchidos. Ainda criança, você queria comer
mais um doce; não. Você não quis ir a escola; não. Você não queria brincar, mas
teve que ir. Você quis brincar, não permitiram. Como criança você
teve inúmeros desejos que não foram preenchidos; você era uma pessoa limitada.
Como jovem, uma pessoa limitada. Como descasado, limitado. Como uma pessoa
casada, limitada. Como uma pessoa mais velha, também limitado: ninguém me ouve,
ninguém se comporta direito etc.
Logicamente é impossível para você ser
feliz apenas por um momento, por que a todo tempo você é carente, limitado e
está querendo mais. A qualquer hora, você é uma pessoa com certos números de
desejos que não foram preenchidos ou os quais não podem ser preenchidos. Sempre
haverá um momento, quando você irá ter uma coisa que você não quis ou não teve
as coisas as quais queria.
Então, logicamente, não é possível ser
feliz mesmo por um breve momento. Mas você se torna feliz ocasionalmente. Esta
é a sua experiência –vivência. Você obtém algo que quis e você se torna feliz.
Você escuta uma piada e se torna feliz. Você resolve um problema e você se
torna feliz. Alguém diz, “você é maravilhoso”, e você se torna feliz.
Então, logicamente, é impossível ser
feliz, mas é sempre possível a você ser feliz, de vez em quando. Se isto não
ocorresse, o homem cometeria suicídio. São esses momentos que fazem com que a
vida continue, momentos esses os quais você se associa não apenas para
preencher todos os seus desejos. Você se liga a eles, por causa dos desejos.
O mundo não desaparece quando você está
feliz; ele continua lá. O quer que seja que você se depare, o mundo
está lá. O mundo pode ser o céu, as estrelas, qualquer objeto sentido, qualquer
coisa que você se depare em um dado momento. Sua criança faz uma brilhante
observação, você fica surpreso e feliz. Você levanta a criança e
naquele momento ela é o tudo para você.
Naquele momento de alegria, o mundo é, os
sentidos são, a mente é e eu estou muito presente. Minha vida não mudou e as
queixas não se foram. Os problemas estão lá, o teto está pingando, a ferramenta
não está funcionando etc. Na verdade, nenhum problema é resolvido, mas eu
continuo feliz. O que isso significa? Isso apenas significa, que a
qualquer momento que eu estou feliz, eu não sou um buscador, então eu chego à
conclusão que o "eu sou limitado, não realizado, não está lá."
Tomando-se como referência o mundo, eu
sou sempre um buscador. Eu quero que a humanidade seja diferente. Eu quero que
o governo seja diferente. Eu quero que as pessoas mais próximas e queridas
sejam diferentes. Então, com referência a tudo, eu sou uma pessoa limitada, não
realizada, um buscador, que está em busca de mais dinheiro, mais poder,
reconhecimento, influência, amizade.
Em todos os papéis que assumo eu sou um
buscador. Como uma neta, como uma sogra, como um pai, como um filho, eu sou
sempre uma pessoa não realizada, limitada. Eu quero que o mundo com o qual me
relaciono seja diferente. A todo tempo eu sou um buscador. O que acontece
naqueles momentos de alegria? Eu cesso por um momento de ser um buscador.
Não há nenhuma divisão entre eu e o
mundo. Ao buscador, esta divisão desaparece nesse momento. Naquele momento não
há julgamento sobre o Ser, do tipo, como sou solitário; como sou inútil, como
sou desvalorizado, com sou feio... E assim por diante. Todas essa conclusões
são completamente esquecidas; eu esqueci a minha altura, meu peso e de repente
eu me torno um com o mundo.
Ambos, eu e o mundo nos completamos no
Todo. Isto é chamado purna. Qualquer coisa com que eu me deparo
é purna e com quem eu me deparo é purna.
Não bheda, divisão entre eu e o mundo. Eu me torno purna,
por inteiro, por completo, eu sou feliz porque me sinto completo. Este é o eu,
a consciência está plena apesar do corpo, dos sentidos, da mente, do mundo.
Nós nunca dizemos que o mundo é duhkham,
cheio de mágoas. Samsara é duhkham, é o que
dizemos. E o samsara traz a idéia de que eu sou um buscador,
nascido da ignorância do que eu sou. No momento de felicidade esta noção não
prevalece, não há nenhum aspirante a buscador dual – em duplicidade;
mas há preenchimento, plenitude, abundância, a todo tempo, é você.
A plenitude não pertence ao
mundo. A plenitude não é um objeto particular. Seu corpo não é
plenitude, sua mente não é plenitude – não está preenchido por que tem
limitações. O eu é pleno. No momento de plenitude você se esquece. Qual
Ser? A idéia de eu sou e continuo sendo. Aquele que se sente inútil,
frustrado é esquecido –ahankara é esquecida e você é feliz por um
momento.
Você é toda experiência do Ser que é
felicidade, mas você não sabe. Desde que haja experiência, você quer fazer o
mesmo novamente e então o que você faz? Você faz preparativos. Você
prepara o mundo. Você manipula as coisas para que todas as
experiências aconteçam de novo a você.
Mas uma mesma coisa não acontece em uma
segunda vez. Nós continuamos tentando manipular o mundo, mas isto
não funciona. Deus sabe quando você será feliz de novo. Nos momentos de
alegria, quando acontecer, você se sentirá você mesmo, sem qualquer desejo e
você não quer que nada mude.
O problema em si, portanto, é a noção que
faço do “eu”, para a noção de “eu sou infeliz”, a solução é saber que “eu sou
felicidade”. Na verdade, na infelicidade se encontra a solução. A
pessoa que é infeliz, tem a solução como aquela solução que o quebra
cabeça tem.
Uma vez que as peças se encaixem nos seus
lugares, o problema é resolvido. Não vai mais quebrar cabeças. Similarmente, o
mundo que é uma ameaça para mim, tem que se ajustar no seu próprio lugar em
termos da realidade que se apresenta e eu tenho que me ajustar no meu lugar nos
termos da realidade que eu sou.
Quando isso acontece, você acha que não
existe mais nada além da solução. Não há mais problema. Somente restam os
problemas da fome, sede, etc. que são problemas reais. Mas o problema da vida
humana é inteiramente diferente, as aflições não são removidas, mas sim é
removida a noção de “Eu sou infeliz”.
Duhkham, dor não é o problema, duhkhitvam “
eu sou triste” é o problema. Limitação não é o problema; “eu sou
limitado “ é o problema. Então, você é o problema e você tem que procurar a
solução dentro de você mesmo.
VOCÊ É A SOLUÇÃO
Suponha que você esteja em um lugar muito
bonito. De beleza incomensurável, na natureza. Há montanhas e verde em
abundância a sua volta. O lugar é limpo e as pessoas a sua volta são todas
boas. Tudo é lindo e você se vê feliz. Você sabe por quê? Porque você não quer
que a montanha seja diferente.
Você não quer que a cor do céu seja
diferente, você não quer que o rio seja diferente; você não quer que as pedras
a sua volta sejam diferentes; você não quer que seu corpo seja diferente, você
não quer que sua percepção seja diferente. Na verdade, você apenas é. Não
é? Você se aceita totalmente, porque você se vê aceitável. O “eu” é
apenas consciência. Já está pleno, infinito. Você experiência isso sempre que
você estiver feliz.
Se é visayananda, alegria vem
da percepção dos objetos, ou yogananda, alegria vem do yoga,
ou vidyananda, alegria vem do conhecimento, ou brhmananda,
alegria vem debrahman, e é você mesmo sozinho que experimenta isso, você
que é a plenitude. Você é infinito, porque a consciência é
infinita, ananta, o que é o mesmo que ananda. Isto é a
infinidade, ananda, plenitude do que eu sou, do que eu experiencio
em diferentes graus.
Agora, uma coisa importante que eu
deveria saber, é que eu sou ananda, infinidade. Que eu sou
ilimitado no tempo e, então, que eu não sou mortal. Que eu sou infinito no
tempo e então eu não sou incompleto, mas que eu sou a Consciência que ilumina o
conhecimento e a ignorância e então eu não sou o conhecedor nem a ignorância.
Então, eu sou as três coisas – livre da morte, do que não é completo e da
ignorância – o que eu quero ser. Portanto eu sou a solução.
E este é você. Se você é o problema, você
é a solução. Este é o insight, o entendimento, que está em você e
que eu lhe presenteio. E isto é algo que você tem de saber muito claramente.
Nós não dizemos que você se tornará alguma coisa. Nós dizemos que você é o
Todo, o que significa que você apenas precisa de clareza para se compreender
dessa maneira.
O problema está centrado no “eu” e a
solução está também centrada nele. A realidade é, por momentos, completamente
diferente daquilo que você quer que seja. Portanto a solução permanece no
próprio problema; não está fora dele. O problema humano é
indiferente àquilo que você fizer, você se vê uma pessoa que almeja algo.
A conclusão “eu sou completo”
nunca poderá ser deixada de lado, mas pode ser esquecida. É o que as pessoas
geralmente fazem, se esquecem delas mesmas. Saem em férias, vão para tão longe
para o Hawaii, gastando um monte de dinheiro e tempo. Para que? Para
esquecerem deles mesmos!
Há muitas coisas que você pode conquistar
nesta vida para melhorar a qualidade da sua vida, para a vida se tornar melhor
do que é.
Mas para ser feliz e livre de ser infeliz, cabe lembrar que, se você
é o problema, você também é a solução. “Eu sou infeliz”, é o problema; “eu
estou livre da infelicidade” é a solução. Isto não é
uma decepção; isto é uma realidade, a realidade que você deveria
vivenciar.
Harih Om!
A primeira e segunda partes de O PROBLEMA É VOCÊ, A SOLUÇÃO É VOCÊ está em:
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