HUMBERTO J. MENEGHIN
A Carol Leite me abraçou. Jamais
esperava por isso, algo que aconteceu no encerramento do retiro quando o Tércio
Natércio Couto pediu para que compartilhássemos abraços entre nós, aquele
abraço tipo da Mãe Amma, sabe? Mas, o abraço da Carol foi mais demorado,
parecia que ela não queria me soltar! Valeu super! Sabe que me senti leve e
feliz com o abraço que a Carol me deu?
Uma doçura
de pessoa a Carol Leite, que
finalmente me deixou e foi abraçar também a Claudinha. Então, percebi a Lili, a
minha professora de Yoga, querer se intrometer entre ela, fazendo de tudo para
ser logo abraçada pela Carol.
Para quem
não se lembra, a Carol Leite é uma YouTuber de sucesso, blogueira, professora de
meditação ... seus vídeos bombam na web
quando o assunto é Meditação ... e agora com esse workshop on line sobre o
Empoderamento da Mulher que a Silmara e ela fizeram e vão lançar ... ah! Vou me inscrever. Quero muito!!!
Mas, nem todos são como a Carol, porque
aquele cara o Wilson, que tinha
trabalhado comigo e bem chato veio me
dar um abraço. Para não ser grossa, abracei-o para logo me soltar. Então,
ele me disse: “As garras afiadas muitas
vezes não ferem, porquanto uma ovelha aparentemente inofensiva pode ser mais
perigosa até para os lobos maus!” E, depois disso, Wilson me pediu o meu
contato, não neguei enquanto ainda pensava na frase que ele havia dito.
Self, Self,
povo meu !!! – disse Lili numa voz
mais do que alta reunindo a Carol Leite, o Tércio Natércio Couto, a Silmara, a
Gaby Ruiva e mais um grupo de pessoas e indo na onda, não sei como eu e a
Claudinha fomos parar entre eles.
“Pessoas
inseguras precisam disso!”– falou
Hanashiro para mim – “Raro ver alguém que se abstém de se auto retratar e mesmo aqueles que não têm esse hábito se
deixam levar por uma boiada que não sabe diferenciar se lá fora está
fazendo Sol ou não”.
E o
Hanashiro se foi, sem
esperar que eu dissesse algo. Então, vi o Junior, a Keilane que divide o
apartamento comigo e a Claudinha e a Ruth dos cachorros, nossa vizinha falando
alguma coisa que não conseguia entender, de onde estava, por causa do tumulto
pós abraços que havia tomado conta do salão.
“Aonde você
pensa que vai? Tá cedo
demais para ir embora! – disse alguém atrás de mim. Então, me virei para ver quem era e gelei! Era uma pessoa que não via há mais de quinze anos, que agora estava
ali materializada na minha frente!
Harih Om!
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