HUMBERTO J. MENEGHIN
Quem vai
para Índia, pratica e estuda Yoga, inevitavelmente lá compra malas de rudraksha para si e também para presentear alguns amigos. Muitos desses
amigos nem sabem o que é, para que serve e nunca viram um mala; no entanto, esse cordão de contas feito com as lágrimas de
Shiva será um belo e inesquecível presente para os que souberem lhe dar o
devido valor. Então, para quem você daria um mala de rudraksha?
Com certeza para um amigo ou amiga querida, para
aquela pessoa de seu convívio que não é tão amiga assim, mas é toda Zen. Para
um familiar que se estima muito e outros até dão essa lembrança para o chefe lá
do trabalho. E quem sabe para aquela companheira
da Seara Espírita, toda caridosa e bondosa! Para uma amiga cristã, muita
católica ... será?
Quando o presente é dado de coração, não
importa para quem ele esteja sendo dado; pois, o que vale é a intenção. No entanto, alguns mesmo assim, aceitando-o
de bom grado e com um sorriso poderão
repassá-lo para frente, para uma outra pessoa, pois no fundo não gostaram;
ou, até, poderão deixá-lo eternamente no
fundo de uma gaveta onde se guarda qualquer coisa.
Mas, se
você acertar, quem receber o mala com
muita alegria, consideração e apreço saberá fazer um grande uso dele. No
entanto, talvez você precise dar algumas
explicações, caso o (a) que foi presenteado (a) não saiba o que é.
Num
primeiro momento o leigo ou a leiga
achará que é um rosário, estando correto (a). Depois achará muito
interessante as contas desse rosário que são compostas de sementes de rudraksha; então você explica que o mala tem
cento e oito sementes e que é um instrumento que auxilia no processo meditativo
Japa especificamente com um
mantra.
Depois,
você descobre que apesar de saber o que é mantra, quem recebeu o mala de
presente não sabe um específico; e, você indica o Om Namah Shivaya e ainda menciona o budista Om mani padme hum.
Dizendo
que o mala foi comprado em Rishikesh,
Índia e que ainda foi mergulhado no sagrado rio Ganges, é explicado que para usá-lo deve-se segurá-lo na
mão direita e deixar que ele vá se escorregando pelo dedo médio enquanto o
polegar vai puxando levemente cada conta,
ao mesmo tempo em que se recita o mantra escolhido, movendo-o para a próxima
conta, até completar a série de cento e oito contas do mala.
E, a observação, conforme a Tradição, é que o dedo indicador que
representa o ego não deve tocar as contas, o qual deve permanecer estendido
durante todo o período da entoação dos mantras que pode ser feito em voz alta,
sussurrando ou mentalmente; deixando claro ao novo praticante que estará
aprimorando o processo de concentração e meditação e ainda acalmando a mente.
No entanto, se quem recebeu o mala de presente achar que de início é muito fazer a repetição de
um mantra por cento e oito vezes, você pode dizer para ele ou ela apenas rodar o japamala todo pelos dedos conforme descrito acima, sem fazer o
mantra, mas com a atenção toda voltada para o toque dos dedos com as sementes
contas. Ou, ainda dizer que o mantra pode ser repetido vinte sete, cinquenta
e quatro vezes ou o quanto desejar, sem se prender a números.
Então, para quem você daria um mala rudraksha de presente? Escolha bem e que esse presente seja bem apreciado e utilizado!
Harih Om!
EU to querendo um rs rs rs
ResponderExcluirMuito bacana o post. Gostaríamos de aproveitar a oportunidade e convidá-los a conhecer nossos japamalas. Nossa coleção tradicional traz modelos lindíssimos em sementes de rudraksha.
ResponderExcluirAcesse http://maosocupadas.com.br/japamala