7 de dezembro de 2016

YOGA EM VOGA ENTREVISTA & INTERVIEWS – 2015/2016





HUMBERTO J. MENEGHIN


Maria Avelar Guimarães, Bárbara Hocsman, Diana Hybari, Dany Sá, Tereza Freire e Clayton Horton foram as professoras e professor de Yoga que nos concederam entrevistas muito interessantes em 2015 e 2016; não se esquecendo também do artista visual e fotógrafo Robert Sturman. Veja como foi! Vale super a pena!


YOGA EM VOGA ENTREVISTA – MARIA AVELAR GUIMARÃES







YV – Reiki e Yoga se misturam? Ou podem caminhar juntos, mesmo sendo distintos? Será que um professor ou professora de Yoga que é muito sensitivo acaba por absorver uma energia que não é boa deixada por algum aluno ou aluna a quem ministrou uma prática ou essa possibilidade não existe, pois praticar Yoga sempre faz bem? Mas, se isso acontecer, como se limpar do que não é positivo? 


MARIA AVELAR – O Reiki é uma técnica de cura natural. Não se mistura com o Yoga. Mas o que eu percebia é que em determinadas situações, algumas pessoas precisam de alguma ajuda que o Yoga não oferece (como no caso de pessoas em tratamento de câncer, muito debilitadas para a prática até mesmo de meditação). Nesse caso, o Reiki supre essa lacuna. Por outro lado, o objetivo principal do Reiki é a cura pessoal. 




YOGA EM VOGA ENTREVISTA – BÁRBARA HOCSMAN







YV – Pitta, Kapha, Vata, são os doshas do Ayurvedaque conhecemos; no entanto, essas características podem se mesclar; como por exemplo, uma pessoa pode ser do tipo Pitta-Kapha, dentre outras combinações possíveis.  No decorrer da vida de uma pessoa, existe a possibilidade de acontecer a mudança de um doshapara outro? Ou quem é Pitta sempre será Pitta e ponto final?


BÁRBARA – O Ayurveda compreende que cada pessoa nasce com uma natureza básica que não muda. Esta natureza ou constituição natal é chamada de Prakriti (ou Prakruti), em sânscrito. No Ayurveda, este termo se refere à expressão dos Cinco Elementos da Natureza, que formam nossa Constituição Física e Mental, já no momento da concepção. Os doshas predominantes no esperma e no óvulo determinam a constituição do bebê, isto é, herdamos parte do nosso pai e parte da nossa mãe. 


Existem 10 combinações possíveis, alguns textos reconhecem apenas sete; podemos ter a constituição onde apenas um dosha é predominante, assim como existem as combinações. Quando é detectado que aquela pessoa possui uma constituição Pitta-Kapha, por exemplo, isso significa que ela possui na sua fisiologia, modo de agir, tendências emocionais e demais características destes dois doshas, mas mesmo assim um sempre predomina sobre o outro, por isso o dosha predominante é sempre escrito na frente.

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YOGA EM VOGA ENTREVISTA – DIANA HYBARI






YV – Viver uma Vida de Yoga, 24 hs no dia, não é para qualquer um. Você acha que para se conquistar esse objetivo leva-se muito tempo e até mesmo várias existências? Quem alega que vive essa vida de Yoga nas 24 horas de um dia está contando uma mentira ou você conhece alguém que consegue essa façanha?


DIANA – Rsrsrsrsrs quem sou eu para saber das 24 horas de alguém??? Quase não dou conta das minhas 24 horas!

Agora, acredito que o Yoga é sim para qualquer um, para todos!


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YOGA EM VOGA ENTREVISTA – DANY SÁ – 3ª PARTE







YV – Muitos praticantes só vêm descobrir o Yoga após os cinquenta anos de idade.  Em pouco tempo se apaixonam e passam a se tornar muito comprometidos com a prática e seus ensinamentos. Ok, começar a praticar Ashtanga Vinyasa Yoga aos cinquenta ou a prática não é mais acessível a essas pessoas por o corpo já não ser o mesmo de um praticante que tem vinte e cinco?


DANY – A pratica de Ashtanga é para todos os tipos de pessoas e de diferentes idades, então uma pessoa de mais de 50 anos será muito bem vinda! Com certeza ela não terá mais um corpo de 25 anos , mas terá muita maturidade para entender que a prática vai muito além de fazer ásanas. Se ela pode respirar, ela pode praticar! A série vai sendo ensinada aos poucos de acordo com as possibilidades do aluno e adaptar sempre que for necessário. Se ela não consegue saltar, ela pode caminhar, se ela não consegue fazer a postura de lótus, ela pode cruzar as pernas em sukhasana (postura fácil) e esta tudo bem!  Pela minha experiência como professora, tenho visto alunos mais velhos com muita energia e que progridem rapidamente. 

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YOGAEMVOGA INTERVIEWS - DANY SÁ - PART 3








YV – Not long ago, in 2015/2016, you have returned to Mysore, India, to act again as Sharath Jois’ assistant in the Shala. How was that experiencing this time? So, this means Mysore has become your second home?

DANY – I was in Mysore in December / 2015 and January / 2016 for the fourth time and I signed up to be Sharath’s assistant again. For sure this time I was more easy because I already knew how was the scheme of assistance and how Sharath likes to work. Connection with him was bigger; I also felt that he had more trust and confidence in my teaching and driving adjustments. For me it is always a wonderful experience to be at his side adjusting students from around the world, each one within their difficulties with different bodies, minds and cultures, but sharing the same energy in the Shala. It's beautiful to see! For sure, Mysore became my second home.

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YOGA EM VOGA ENTREVISTA TEREZA FREIRE – 2ª PARTE







YV – Já faz alguns anos que você deixou a cidade de São Paulo para morar “no mato”, ou seja, em seu sítio em Salesópolis/SP. Muitos podem achar que morar longe do meio urbano, hoje em dia, é um sacrifício. Como você conseguiu se adaptar tão bem à vida no campo? Há mais “prós” do que “contras” em viver reclusa, afastada da agitação de uma grande cidade?

TEREZA – Minha adaptação foi tão rápida e tão perfeita que parece que eu nasci para viver no campo! Rsrsrs. Foi todo um processo. Fomos (meu marido e eu) construindo um paraíso, devagar, tijolo por tijolo, pedra sobre pedra, e quando percebemos, tínhamos feito um paraíso, onde ficávamos apenas aos fins de semana. Cinco dias no inferno e dois no paraíso. Algo estava errado nesta equação... Resolvemos trocar! Mas de cara, percebemos que São Paulo fazia parte do passado e a única coisa que nos faltava, de fato, eram os amigos e a família. 

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YOGA EM VOGA ENTREVISTA - CLAYTON HORTON






YV – A Ciência do Yoga é um livro escrito por William J. Broad e ele também publicou um artigo no The New York Times, em 2012, dizendo que o Yoga pode danificar, destruir o seu corpo. Você acha Broad tem suas boas razões para sustentar esta premissa? Quando uma postura realmente poderia danificar o corpo de um praticante? Ou esta opção não existe?

CLAYTON – Talvez Broad tenha praticado sem um professor qualificado para orientá-lo adequadamente, infelizmente. O praticante machuca o corpo - não a postura. Uma postura pode machucar o corpo quando o praticante força na postura. Não é sábio para forçar demais na postura quando há dor ou calor excessivo e nas articulações. Algumas pessoas praticam e ensinam Yoga como se fosse um esporte. Os alunos geralmente não se machucam se eles estão sentindo o corpo e se movendo para a postura com consciência.

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YOGA EM VOGA INTERVIEWS – CLAYTON HORTON







YV – Before going deep in to Ashtanga practice and studies, you had Hatha Yoga classes and studied Iyengar too. What kind of contribution these practices gave you that now you can recognize then as a base line to Ashtanga Yoga practice and teaching? 


CLAYTON – I had good mind-body awareness from sports, and the Iyengar yoga really made me aware of my alignment. The Hatha classes that I had taken exposed me to the spiritual aspect of yoga. Before I came to yoga, I had a childhood full of memories of yogic related mind body states and lots of alone time. As I turned 20, I was exposed to New Age Spirituality movement in Northern California and I knew that.


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YOGA EM VOGA ENTREVISTA  ROBERT STURMAN






YV – Como sabemos, há muito tempo atrás seu pai lhe deu a sua primeira câmera. Se ele não tivesse dado este presente especial para você, o que Robert Sturman estaria fazendo em sua vida profissional agora? Por outro lado, podemos acreditar que o destino, de qualquer forma, colocaria uma câmera em seu caminho e diria: inspire-se, desenvolva o seu talento, faça o seu melhor com o coração aberto e ajude os outros também?


ROBERT – Eu acho que o destino teria colocado algo em minhas mãos. Meu pai é advogado e se por algum motivo eu tivesse seguido seus passos profissionais, eu teria sido um advogado a serviço do bem da humanidade. E, estou certo de que eu faria o meu melhor para elevar o espírito da humanidade.

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YOGA EM VOGA INTERVIEWS – ROBERT STURMAN






YV – Once, when you were in Varanasi, India, a man asked you to take his picture and you said “no”. That was a normal thing, because when foreigners goes to a tourist site locals used to go behind them; but when you came back to this place, the same man called you by your name and offered you a chai without ask anything back. Do you think this changed the way you see people and the world, giving you a new and truly perspective beyond the lenses that most of time capture beautiful landscapes and nice people? Moreover, can we say this episode motivated you to take pictures of prisoners, handicapped and other ones that most of people cannot see any beauty? So, for you, where is beauty?  


ROBERT – It was a moment that changed me because I realized within the massive annoyance of being pestered in India, that each person had a unique story. They were all human beings with a heart — a heart that breaks just like mine. I realized that I was also a beggar and a thief. I was taking pictures without really feeling the depth of my subjects. I was stealing. And I was begging because I wanted to succeed.  And on that journey, I learned that success to me had a lot to do with sincerity. It was a beautiful moment because I knew I could never be the same person I had always been. It made me sad to say good-bye to that old self, and I felt like I was growing up into the warrior man I had always wanted to become. 

As far as it motivating me to take a certain kind of picture. I suppose so. I suppose that rite of passage motivated my entire life. 

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YOGA EM VOGA ENTREVISTA – RETROSPECTIVA






São dezessete entrevistas realizadas ao longo de dois anos e meio por este blog com alguns professores e professoras de Yoga que de um jeito simples, simpático e agradável dividem suas experiências sobre Yoga, Vedanta e sobretudo a Vida. A eles e elas muito obrigado por suas palavras.

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Harih Om!

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