HUMBERTO J. MENEGHIN
Maria Avelar
Guimarães, Bárbara Hocsman, Diana Hybari, Dany Sá, Tereza Freire e Clayton Horton
foram as professoras e professor de Yoga que nos concederam entrevistas muito
interessantes em 2015 e 2016; não se esquecendo também do artista visual e fotógrafo
Robert Sturman. Veja como foi! Vale super a pena!
YOGA EM VOGA
ENTREVISTA – MARIA AVELAR GUIMARÃES
YV – Reiki e
Yoga se misturam? Ou podem caminhar juntos, mesmo sendo distintos? Será que um
professor ou professora de Yoga que é muito sensitivo acaba por absorver uma
energia que não é boa deixada por algum aluno ou aluna a quem ministrou uma
prática ou essa possibilidade não existe, pois praticar Yoga sempre faz bem?
Mas, se isso acontecer, como se limpar do que não é positivo?
MARIA
AVELAR – O Reiki é uma técnica
de cura natural. Não se mistura com o Yoga. Mas o que eu percebia é que em
determinadas situações, algumas pessoas precisam de alguma ajuda que o Yoga não
oferece (como no caso de pessoas em tratamento de câncer, muito debilitadas
para a prática até mesmo de meditação). Nesse caso, o Reiki supre essa lacuna.
Por outro lado, o objetivo principal do Reiki é a cura pessoal.
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lendo a entrevista da MARIA AVELAR em: http://yogaemvoga.blogspot.com.br/2015/05/yoga-em-voga-entrevista-maria-avelar.html
YOGA EM VOGA
ENTREVISTA – BÁRBARA HOCSMAN
YV – Pitta,
Kapha, Vata, são os doshas do Ayurvedaque
conhecemos; no entanto, essas características podem se mesclar; como por
exemplo, uma pessoa pode ser do tipo Pitta-Kapha, dentre outras
combinações possíveis. No decorrer da vida de uma pessoa, existe a
possibilidade de acontecer a mudança de um doshapara outro? Ou quem
é Pitta sempre será Pitta e ponto final?
BÁRBARA – O Ayurveda compreende que
cada pessoa nasce com uma natureza básica que não muda. Esta natureza
ou constituição natal é chamada de Prakriti (ou Prakruti), em
sânscrito. No Ayurveda, este termo se refere à expressão dos Cinco
Elementos da Natureza, que formam nossa Constituição Física e Mental, já no
momento da concepção. Os doshas predominantes no esperma e no óvulo determinam
a constituição do bebê, isto é, herdamos parte do nosso pai e parte da nossa
mãe.
Existem 10
combinações possíveis, alguns textos reconhecem apenas sete; podemos ter a constituição onde
apenas um dosha é predominante, assim como existem as combinações. Quando é
detectado que aquela pessoa possui uma constituição Pitta-Kapha, por
exemplo, isso significa que ela possui na sua fisiologia, modo de agir,
tendências emocionais e demais características destes dois doshas, mas mesmo
assim um sempre predomina sobre o outro, por isso o dosha predominante é sempre
escrito na frente.
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YOGA EM VOGA
ENTREVISTA – DIANA HYBARI
YV – Viver
uma Vida de Yoga, 24 hs no dia, não é para qualquer um. Você acha que para se
conquistar esse objetivo leva-se muito tempo e até mesmo várias existências?
Quem alega que vive essa vida de Yoga nas 24 horas de um dia está contando uma
mentira ou você conhece alguém que consegue essa façanha?
DIANA – Rsrsrsrsrs quem sou eu para saber
das 24 horas de alguém??? Quase não dou conta das minhas 24 horas!
Agora,
acredito que o Yoga é sim para qualquer um, para todos!
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YOGA EM VOGA
ENTREVISTA – DANY SÁ – 3ª PARTE
YV – Muitos praticantes só vêm descobrir o Yoga após os
cinquenta anos de idade. Em pouco tempo se apaixonam e passam a se tornar
muito comprometidos com a prática e seus ensinamentos. Ok, começar a praticar
Ashtanga Vinyasa Yoga aos cinquenta ou a prática não é mais acessível a essas
pessoas por o corpo já não ser o mesmo de um praticante que tem vinte e cinco?
DANY – A pratica de Ashtanga é para
todos os tipos de pessoas e de diferentes idades, então uma pessoa de
mais de 50 anos será muito bem vinda! Com certeza ela não terá mais um
corpo de 25 anos , mas terá muita maturidade para entender que a prática vai
muito além de fazer ásanas. Se ela pode respirar, ela pode
praticar! A série vai sendo ensinada aos poucos de acordo com as possibilidades
do aluno e adaptar sempre que for necessário. Se ela não consegue saltar, ela
pode caminhar, se ela não consegue fazer a postura de lótus, ela pode cruzar as
pernas em sukhasana (postura fácil) e esta tudo bem! Pela
minha experiência como professora, tenho visto alunos mais velhos com muita
energia e que progridem rapidamente.
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YOGAEMVOGA INTERVIEWS - DANY SÁ - PART 3
YV – Not long
ago, in 2015/2016, you have returned to Mysore, India, to act again as Sharath
Jois’ assistant in the Shala. How was that experiencing this time? So, this
means Mysore has become your second home?
DANY – I was in
Mysore in December / 2015 and January / 2016 for the fourth time and I signed
up to be Sharath’s assistant again. For sure this time I was more easy because
I already knew how was the scheme of assistance and how Sharath likes to work.
Connection with him was bigger; I also felt that he had more trust and
confidence in my teaching and driving adjustments. For me it is always a
wonderful experience to be at his side adjusting students from around the
world, each one within their difficulties with different bodies, minds and
cultures, but sharing the same energy in the Shala. It's beautiful to see! For
sure, Mysore became my second home.
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YOGA EM VOGA
ENTREVISTA TEREZA FREIRE – 2ª PARTE
YV – Já
faz alguns anos que você deixou a cidade de São Paulo para morar “no mato”, ou
seja, em seu sítio em Salesópolis/SP. Muitos podem achar que morar longe do
meio urbano, hoje em dia, é um sacrifício. Como você conseguiu se adaptar tão
bem à vida no campo? Há mais “prós” do que “contras” em viver reclusa, afastada
da agitação de uma grande cidade?
TEREZA – Minha adaptação foi tão rápida
e tão perfeita que parece que eu nasci para viver no campo! Rsrsrs. Foi
todo um processo. Fomos (meu marido e eu) construindo um paraíso, devagar,
tijolo por tijolo, pedra sobre pedra, e quando percebemos, tínhamos feito um
paraíso, onde ficávamos apenas aos fins de semana. Cinco dias no inferno e dois
no paraíso. Algo estava errado nesta equação... Resolvemos trocar! Mas de cara, percebemos
que São Paulo fazia parte do passado e a única coisa que nos faltava, de fato,
eram os amigos e a família.
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YOGA EM VOGA
ENTREVISTA - CLAYTON HORTON
YV – A
Ciência do Yoga é um livro escrito por William J. Broad e ele também publicou
um artigo no The New York Times, em 2012, dizendo que o Yoga
pode danificar, destruir o seu corpo. Você acha Broad tem suas boas razões para
sustentar esta premissa? Quando uma postura realmente poderia danificar o corpo
de um praticante? Ou esta opção não existe?
CLAYTON – Talvez Broad tenha praticado sem um
professor qualificado para orientá-lo adequadamente, infelizmente. O praticante
machuca o corpo - não a postura. Uma postura pode machucar o corpo quando o
praticante força na postura. Não é sábio para forçar demais na postura quando
há dor ou calor excessivo e nas articulações. Algumas pessoas praticam e
ensinam Yoga como se fosse um esporte. Os alunos geralmente não se machucam se
eles estão sentindo o corpo e se movendo para a postura com consciência.
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lendo a entrevista do CLAYTON em:
YOGA EM VOGA
INTERVIEWS – CLAYTON HORTON
YV – Before
going deep in to Ashtanga practice and studies, you
had Hatha Yoga classes and studied Iyengar too. What kind of contribution these
practices gave you that now you can recognize then as a base line to Ashtanga
Yoga practice and teaching?
CLAYTON – I had good
mind-body awareness from sports, and the Iyengar yoga really made me aware of
my alignment. The Hatha classes that I had taken exposed me to the spiritual
aspect of yoga. Before I came to yoga, I had a childhood full of memories of
yogic related mind body states and lots of alone time. As I turned 20, I was
exposed to New Age Spirituality movement in Northern California and I knew
that.
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YOGA EM VOGA
ENTREVISTA – ROBERT STURMAN
YV – Como
sabemos, há muito tempo atrás seu pai lhe deu a sua primeira câmera. Se ele não
tivesse dado este presente especial para você, o que Robert Sturman estaria
fazendo em sua vida profissional agora? Por outro lado, podemos acreditar que o
destino, de qualquer forma, colocaria uma câmera em seu caminho e diria:
inspire-se, desenvolva o seu talento, faça o seu melhor com o coração aberto e
ajude os outros também?
ROBERT – Eu acho que o destino teria colocado
algo em minhas mãos. Meu pai é advogado e se por algum motivo eu tivesse
seguido seus passos profissionais, eu teria sido um advogado a serviço do bem
da humanidade. E, estou certo de que eu faria o meu melhor para elevar o
espírito da humanidade.
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YOGA EM VOGA
INTERVIEWS – ROBERT STURMAN
YV – Once,
when you were in Varanasi, India, a man asked you to take his picture and you
said “no”. That was a normal thing, because when foreigners goes to a tourist
site locals used to go behind them; but when you came back to this place, the
same man called you by your name and offered you a chai without
ask anything back. Do you think this changed the way you see people and the world,
giving you a new and truly perspective beyond the lenses that most of time
capture beautiful landscapes and nice people? Moreover, can we say this episode
motivated you to take pictures of prisoners, handicapped and other ones that
most of people cannot see any beauty? So, for you, where is beauty?
ROBERT – It was a
moment that changed me because I realized within the massive annoyance of being
pestered in India, that each person had a unique story. They were all human
beings with a heart — a heart that breaks just like mine. I realized that I was
also a beggar and a thief. I was taking pictures without really feeling the
depth of my subjects. I was stealing. And I was begging because I wanted to
succeed. And on that journey, I learned that success to me had a lot to
do with sincerity. It was a beautiful moment because I knew I could never be
the same person I had always been. It made me sad to say good-bye to that old
self, and I felt like I was growing up into the warrior man I had always
wanted to become.
As far as it motivating me to take a certain kind
of picture. I suppose so. I suppose that rite of passage motivated my entire
life.
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YOGA EM VOGA
ENTREVISTA – RETROSPECTIVA
São dezessete
entrevistas realizadas ao longo de dois anos e meio por este blog com
alguns professores e professoras de Yoga que de um jeito simples, simpático e
agradável dividem suas experiências sobre Yoga, Vedanta e sobretudo a Vida. A
eles e elas muito obrigado por suas palavras.
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Harih Om!
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