HUMBERTO J. MENEGHIN
YV – Já faz alguns anos que você deixou a
cidade de São Paulo para morar “no mato”, ou seja, em seu sítio em Salesópolis/SP.
Muitos podem achar que morar longe do meio urbano, hoje em dia, é um
sacrifício. Como você conseguiu se adaptar tão bem à vida no campo? Há mais
“prós” do que “contras” em viver reclusa, afastada da agitação de uma grande
cidade?
TEREZA – Minha adaptação foi tão
rápida e tão perfeita que parece que eu nasci para viver no campo! Rsrsrs. Foi todo um processo. Fomos
(meu marido e eu) construindo um paraíso, devagar, tijolo por tijolo, pedra
sobre pedra, e quando percebemos, tínhamos feito um paraíso, onde ficávamos
apenas aos fins de semana. Cinco dias no inferno e dois no paraíso. Algo estava
errado nesta equação... Resolvemos trocar! Mas de cara, percebemos que São Paulo fazia parte do passado e a única coisa que nos
faltava, de fato, eram os amigos e a família.