HUMBERTO J. MENEGHIN
Com o
propósito de atrair mais jovens e uma nova geração para o movimento olímpico, o
COI, Comitê Olímpico Internacional, anunciou recentemente a entrada do Surfe,
do Skate, da Escalada, do beisebol/softbol
e do caratê como novas modalidades esportivas, a partir dos Jogos Olímpicos de
2020, em Tókio. E, graças aos Deuses, o Yoga não foi incluído. Mas, será que esta
possibilidade ainda não está descartada?
Conforme
consta, esse pacote
de esportes foi aprovado por unanimidade pelo COI; ficando de fora o boliche, o squash
e outras modalidades de artes marciais. No entanto, quanto à inclusão do Yoga como uma nova modalidade olímpica, não se
sabe se estava ou não presente na lista das dezoito opções indicadas.
Apesar de na Índia já
considerarem formalmente o Yoga como “esporte”, a grande maioria dos praticantes e estudantes não apoiam essa
vertente, ainda que competições de ásanas aconteçam com frequência por
lá e em outros países incluindo os Estados Unidos.
Mesmo que
a definição de esporte seja o conjunto de exercícios físicos praticados
individualmente ou em equipe, o Yoga,
mais especificamente prática de ásanas,
não pode ser considerada esporte, tal qual não envolve competição para no final se ter um resultado de quem
realizou determinada postura com maior perfeição, plasticidade, em longa ou
breve permanência.
Competir,
mostrar-se melhor que um outro alguém ao realizar uma postura que seja de Yoga,
mesmo que nos dias atuais isso seja até comum de se ver pelas salas de prática
e virtualmente nas redes sociais, sabemos
que o único e primordial propósito do Yoga é Moksha, a Liberação; destarte, competir não vai libertar ninguém,
nem mesmo se algum dia o Yoga for incluído como “esporte” Olímpico Oficial.
Harih Om!
Nenhum comentário:
Postar um comentário