HUMBERTO MENEGHIN
artigo publicado originalmente no www.yoga.pro.br
Transpondo-se dos aspectos mais sutis dos Virabhadrásanas I e II ou de um outro ásana anteriormente praticado, o
praticante poderá realizar conscientemente a terceira variação desta postura.
Para otimizar a construção desta terceira variante iremos, similarmente,
convidar o praticante para focar a atenção no correto posicionamento dos pés,
pernas, joelhos, quadris, tronco, braços e cabeça.
PÉS E PERNAS.
Já em Virabhadrásana III, a planta do pé que está à
frente se firma bem ao chão enquanto a perna do mesmo lado permanece
confortavelmente estendida e a oposta se elevada formando um ângulo de 90 graus
em relação ao posicionamento da outra.
JOELHOS E QUADRIL.
Ao se firmar na postura do Guerreiro III, o praticante deve
procurar manter os quadris paralelos ao solo enquanto o olhar se fixa em um
ponto para trazer equilíbrio. Por sua vez, a perna que está à frente poderá,
eventualmente, manter-se levemente flexionada no sentido de aliviar qualquer
desconforto que possa surgir pelo joelho ou manter-se estendida com a patela
ativa, se não houver qualquer desconforto.
TRONCO, BRACOS E CABEÇA.
Os braços, inicialmente, podem estar paralelos ao corpo com as
pontas dos dedos das mãos apontados para trás. Em uma segunda opção, o
praticante poderá mantê-los flexionados com as mãos apoiadas nos quadris. Uma
outra opção é mantê-los em cruz, ao lado do corpo. Mas, se o praticante
necessitar de um apoio amigo, poderá estende-lo à frente e tocar com as pontas
dos dedos das mãos uma parede.
Caso deseje avançar e completar este ásana que denota equilíbrio, o praticante
poderá trazer os braços estendidos à frente, sem apóia-los na parede e
mantê-los paralelos ao solo.
A cabeça se volta em direção à mão que está à frente, sem que haja
compressão no pescoço e ambos ficam relaxados. Em conjunto com o tronco e a
coluna vertebral, também permanecem alongados e paralelos ao chão, enquanto o
praticante nota a presença dos bandhas e posteriormente se prepara para
executar o ásana para o outro lado.
Em suma, seja qual for o Guerreiro que o praticante adote ou que
mais prefira praticar, vale lembrar que a cada execução irá notar as sutilezas
que ainda possam estar escondidas no âmago do ásana; sutilezas essas que irão se revelar no momento que menos se espere.
Harih Om!
Os Guerreiros I e II estao nestes links http://yogaemvoga.blogspot.com/2013/09/revelando-o-guerreiro-i.html e http://yogaemvoga.blogspot.com/2013/10/revelando-o-guerreiro-ii.html
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