HUMBERTO J. MENEGHIN
Campeonatos, competições para ver quem faz o ásana mais perfeito já existem pelo
mundo afora faz algum tempo, inclusive na Índia. No entanto, agora, o ministro
do esporte desse país, Onkar Kedia, decidiu reconhecer o Yoga oficialmente como
esporte categorizando-o como uma disciplina prioritária, pois assim pode se
conseguir maior apoio financeiro e promoção. Mas, será que esse “mal” é
necessário? Ou transformar Yoga em esporte não está com nada?
Ninguém jamais poderia acreditar que justamente na Índia,
berço do Yoga, a
prática algum dia fosse formalmente tornar-se mais uma modalidade esportiva,
passível de num futuro não tão distante assim estar nos Jogos Olímpicos.
No entanto, sustentando a premissa de que Yoga é uma
atividade física recreativa que alivia o estresse e ansiedade, praticada
pelo grande público e também por esportistas profissionais, o ministro do
esporte da Índia, ao oficializar o Yoga como esporte, na verdade almeja
criar mais empregos, ou seja, reconquistar um terreno que empresas de seu
país poderiam estar investindo em contrapartida das estrangeiras que se
destacam e lucram na produção e vendas de produtos relacionados ao Yoga, melhor
dizendo, à prática de ásanas.
Yoga como esporte pode ser muito bem aceito por uma grande
maioria das pessoas leigas neste assunto. Para outros isso não combina de jeito nenhum e
seria meramente considerado um desvio de finalidade, cedendo lugar a
competições e à himsa, violência, e não à Liberação, Moksha.
Harih Om!
Bacana! Não se trata de yoga ou filosofia de vida e sim, um aproveitamento dos ásanas com outra finalidade. Cada um com seu karma. Om.
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