HUMBERTO MENEGHIN
Há pouco tempo Gisele Bündchen
confessou que costuma levantar bem cedo para logo às cinco e meia da manhã,
meditar. Um compromisso que se incorporou a sua vida, pois para quem assume
vários papeis como mãe de família, esposa e modelo muito requisitada, reservar
alguns minutos no dia a dia para meditar acaba por se tornar um hábito eficaz e
inadiável.
Segundo consta a über model se senta de maneira
confortável numa almofada no chão, fecha os olhos e se concentra por vinte
minutos. Não sabemos mais detalhes sobre a sua técnica; no entanto, ela diz que
o sacrifício compensa, porque no final das contas acaba por se sentir mais
calma, conseguindo parar quando o momento pede, respirar e observar a situação
antes de agir. E, por isso tudo, Gisele consegue tomar decisões menos
impulsivas, mais conscientes, conseguindo se expressar melhor.
Swami Sivananda e muitos outros
Yogis consideram o horário a partir das quatro horas da manhã como o ideal para
se meditar; este período chamado de brahmamuhurta se estende até pelo
menos às seis da manhã ou até o nascer do Sol. Mas, muitos de nós não estamos a
fim de acordar cedo demais para meditar; podemos até tentar num dia ou outro e
colocar o despertador para nos alertar desse horário.
No entanto, pode acontecer de
um dia por acaso acordarmos durante a madrugada e assim naturalmente aproveitarmos
esta hora para nos dedicar ao processo meditativo.
É durante a madrugada que o ar
está consideravelmente mais puro, que o prana
é mais intenso e o silêncio está presente. Aproveitar para meditar ainda tendo
as estrelas no alto brilhando pode ser uma experiência prazerosa que se não for
adotada diariamente poderá de vez em quando tornar-se um momento agradável para
os praticantes.
Outro período muito indicado
para se retirar para a meditação é ao cair da tarde, quando o dia ainda não
virou noite e o Sol está se pondo. No entanto, como a maioria de nós exerce uma
atividade laboral ou de estudo que pedem horários de entrada e saída fixos ou
até mesmo se dedica a atividades em casa; escolher
e determinar “quando meditar” é de suma importância, ou seja, manter um horário
específico.
Este
tempo reservado a meditar deve se agregar às suas atividades sem que você sinta
de modo algum que as outras tarefas, também importantes, sejam deixadas de
lado.
Gisele e muitas pessoas que tem
uma vida agitada e que trabalham em profissões que consomem muita energia tanto
física como mental passam a se dedicar à prática da meditação para incorporá-la
como um hábito possível e essencial em suas vidas.
Muitos se comprometem com esse
hábito, mas outros ainda precisam adquiri-lo de uma forma que deem continuidade,
ao longo tempo.
Saiba como em: Meditação Prática: o Hábito Meditar
Harih Om!
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