16 de janeiro de 2018

MINHA AMIGA PRATICA YOGA, EU TAMBÉM! – PARTE 49




HUMBERTO J. MENEGHIN


Nem pra mim a Claudinha revelou quem lhe mandou aquela linda orquídea. Mas, eu acho que ela vai me contar. Ligamos pra Tati da agência de viagens e confirmarmos o pagamento da primeira parcela da nossa peregrinação para Índia. Então, foi logo após o almoço que recebemos uma transmissão ao vivo surpresa, daquele curso on line, “Empoderamento das Mulheres”, que estamos fazendo com a Silmara Brassa e a Carol Leite. “Repitam agora: A força interna do Ser empodera-me!” – silenciaram e eu repeti o mantra. Então, a Silmara retornou dizendo:  “Sabe a Clara da novela das nove? É, a Clara do “ O Outro Lado do Paraíso”, sinônimo de mulher empoderada, ela, não é mesmo?  Mulher forte, determinada, focada, que retornou para pegar de volta tudo o que lhe é de direito ...”


E, a Carol Leite apareceu para continuar dizendo: “Mas, não queremos que tu sejas vingativa como a Clara está sendo, longe disso! Tu te empoderas sem precisar se negativar, como bem digo. A Clara da novela é empoderada, por quê? Se não tivesse herdado aquela fortuna será que conseguiria seus intentos? Tu já pensaste nisso, companheira amada? ” – e a Carol Leite, pegou uma caneca e tomou algo, dando brecha para Silmara Brassa falar:


“ Bem colocado, Carol querida. Você amiga não precisa, se calcar em pilastras não sólidas para sentir-se empoderada. Sim, você pode se inspirar no jeito da personagem Clara da novela, copiar seu cabelo, as roupas que vestes, o jeito de falar, linda ela, né? Mas, seja original companheira da Luz! Porque, “ A Força interna do Ser empodera-te. Retornamos as oito em ponto, lindas! Ótima tarde! ”


Fiquei intrigada com o que a Silmara e a Carol haviam dito, pareceu que serviu para mim. Adoro a Clara da novela e tudo o que ela está fazendo, até estava pensando em ir sábado no cabeleireiro para mudar meu corte de cabelo e pedir para fazer igual ao da Clara.


De volta ao prédio onde morávamos, após uma tarde corrida e cansativa no escritório, encontramos a Dona Rosa na portaria trajando uma calça “fusô” e uma camiseta larga com o dizer: “Namastê, não é Amém”.


E, em cima do balcão do porteiro, vimos um tapetinho de Yoga da cor roxa enrolado e preso com uma fita azul marinho, para ouvirmos a Dona Rosa, síndica do prédio, dizer:

“Vou fazer a minha Yoga. Fim de tarde, começo de noite, leve e solta, empoderada. Apesar do meu cabelo branco, me sinto rejuvenescida, como vocês dizem empoderada. O Kajuru me espera! Vocês não querem vir? ”

Harih Om!

Curta/LIKE:

Nenhum comentário:

Postar um comentário