HUMBERTO J. MENEGHIN
Com as festas de final de ano, Neide
Cristina foi viajar para a praia com a família e deixou de praticar Yoga por
duas semanas. Neste ano trocou as praias do Guarujá/SP, que achava não estarem
tão boas como antigamente, pela as de Paraty/RJ. O Natal e Réveillon foram
ótimos e a única coisa que se arrependeu foram os exageros alimentares que
cometeu. No entanto, após voltar para casa, logo no início da segunda semana de
janeiro, retomou a sua prática de ásanas
e, então, desabafou com o professor: “ Fiquei duas semanas sem praticar e estou
me sentindo descondicionada! ”
É verdade que quando se interrompe uma ação que vinha sendo feita com certa frequência
durante algum tempo, perde-se o andamento e o retorno parece estranho, ou
seja, fica um pouco trabalhoso de voltar a ser como era antes, a pessoa se sente “descondicionada” como bem disse
Neide Cristina a seu professor de Yoga,
na primeira prática do ano, após ter
feito alguns ciclos de Surya Namaskar.
Fora o “descondicionamento” sentido e por a maioria dos alunos
praticantes viajarem durante o período de festas, muitos espaços de Yoga fecham suas portas nas
semanas finais do ano e na primeira do que se inicia; retornando as
práticas, usualmente, na segunda semana de janeiro.
Como sabemos, o comparecimento dos alunos e alunas praticantes de ásanas não é total durante o mês de
janeiro, porque muitos ainda estão em
férias; o que pode vir a se restabelecer no outro mês ou após o carnaval.
Então, o que a praticante em questão poderia fazer para não se sentir “descondicionada”
quando do retorno à aula de Yoga?
A resposta a esta pergunta é fácil e muito óbvia: praticar, praticar durante o período das duas semaninhas de folga em que está na
praia, ou se não viajou, em casa mesmo, mantendo a frequência e o
comprometimento com a prática pessoal.
“Mas, não dá
tempo! É tudo muito corrido! ” Pode
justificar a praticante. No entanto, sabemos que quando queremos fazer algo,
sempre encontramos um tempo.
Então, mesmo não podendo contar com a aulas de ásanas durante o período das festas de final de ano, pelos os espaços de Yoga estarem com as
portas fechadas, temos que a prática
pessoal dos alunos surge do
incentivo e apoio que o (a) professor (a) de Yoga oferece durante todo o
ano, aquele incentivo de se praticar em
casa, “fazer a tarefa de casa”, ainda que se resuma em cinco posturas, um
pranayama e cinco minutos para se tentar meditar.
“É, ainda
que a gente incentive os alunos a praticar em casa, eles não praticam! Então,
já nem falo mais.” – pode afirmar
a dona de um espaço de Yoga da cidade.
Sim, uma parcela não vai, no momento por que passa, praticar em casa nem que seja por dez minutos, relegando as práticas
quando participar das aulas de Yoga num Espaço.
No entanto, a outra parcela de alunos, se bem incentivados, somado ao suporte e
a boa orientação dispensada pelo (a) professor (a) de Yoga podem sim desenvolver a prática pessoal em casa, só resta começar.
Dez ou vinte minutos que vão fazer uma grande diferença ao longo da vida.
Dez ou vinte minutos que vão fazer uma grande diferença ao longo da vida.
Harih Om!
Curta/LIKE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário