6 de junho de 2014

QUERO TANTO UM YOGA MAT NOVO!






HUMBERTO MENEGHIN


Quem mantém a prática de ásanas religiosamente, de uma forma constante, inevitavelmente desgasta o Yoga mat, o tapetinho para Yoga, que usa como se fosse um templo particular onde sequencias, posturas, vinyasas e inclusive a meditação tem lugar mais do que garantido. No entanto, com o passar do tempo o mat nosso de cada dia vai literalmente se esfarelando, apresentando buracos, como se fosse uma estrada que precisa ser recapeada. Mas, como o mat que já deu tudo o que tinha que dar não pode ser recuperado como a estrada que se repavimenta, o praticante decide comprar um Yoga mat novinho em folha. Muitas são as marcas de tapetes para Yoga, mas, qual será a que realmente vale a pena investir em vista da qualidade e do custo-benefício nele agregado?











O Yoga mat básico que conhecemos, aqueles que se compram por cerca de oitenta reais por aqui e por 9,99 dólares na Terra do Tio Sam, com a matéria prima PVC e/ou látex e algo mais, foram feitos para pegar trouxas; ou seja, os marinheiros e marinheiras de primeira viagem no Yoga, pois após poucas práticas já começam a esfarelar-se colando suas partículas à roupa e pelo corpo de quem verdadeiramente pratica.


Além disso, o odor que a química usada em alguns desses tapetes, geralmente made in China, continuamente exalam, tendem a colocar em risco a saúde de quem com ele tem contato, sendo proibidos por lei na Califórnia, conforme proposition 65.


Sim, existem os tapetinhos para Yoga ecologicamente corretos, com durabilidade razoável, que por si só são uma boa alternativa para os que já tiveram um tapete feito pelos chineses. No entanto, por aqui, tais tapetes são caros, o que leva o praticante pensar duas vezes se realmente vale a pena investir num deles, aderindo à ecologia considerada correta.









Atualmente algumas marcas de tapetes para prática de ásanas vendidos nos Estados Unidos, cada vez mais se aprimoram tanto no quesito matéria prima- qualidade como durabilidade.










Parecendo serem confeccionados na Tailândia, onde a mão de obra é barata, esperamos que não escrava, tapetes das marcas Gaiam, Manduka, Prana, Jade e LuluLemon, só para citar algumas, disputam corpo a corpo os Yogis e Yoginis comprometidos com a prática.














No entanto, o preço desses tapetes para Yoga variam desde 45 dólares até mais de 100 dólares, dependendo da tecnologia que oferecem, sendo que a maioria deles quase nunca ultrapassam os 140 dólares.










Um tapete Gaiam Sol Dry Grip Yoga Mat (4mm) que absorve o suor, todo negro com motivos em alto relevo, antiderrapante, consideravelmente pesado, ao custo de 55 dólares num preço promocional, acrescentando-se as taxas incidentes para venda, indo o preço a 60 dólares e com garantia para vida toda, é para qualquer praticante comprometido com o Ashtanga Yoga não pensar duas vezes e comprá-lo.













No entanto, o racional às vezes fala mais alto e diz que primeiro se deve terminar de usar o tapetinho ou os tapetinhos antigos até que realmente se gastem e os buracos neles feitos não permitam que se pratique mais.


E, mesmo que o reluzente Sol Gaiam para a vida toda, anti-suor, ao custo convertido de 132 Reais, tenha sido uma grande tentação, o Yoga mat dos sonhos, o novo Yoga mat, vai ficar para uma próxima vez.















Quem sabe um Jade de 45 dólares, resistente, sem ser anti-suor, seja a pedida, ainda entregando-se o antigo e desgastado para reciclagem.

Pois é, lá o barato com qualidade não sai caro!

Harih Om!



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