HUMBERTO MENEGHIN
A mais importante e
esperada partida do campeonato de futebol americano que este ano (2012)
acontece no dia 05 de fevereiro faz parte da 46ª edição do Superbowl. A grande
final vai ser entre o New York Giants e o New England Patriots,
na cidade de Indianápolis, contando até, no intervalo, com uma apresentação
relâmpago de Madonna. Contudo, conforme consta, os jogadores de ambos os times
além de treinarem muito, também se prepararam para essa grande partida
praticando Yoga. Mas até que ponto a prática de ásanas poderá ajudar
esses jogadores a atingirem o seu objetivo final, que é vencer o jogo? Será que
o Yoga será um ponto essencialmente definitivo para definir o time campeão?
O Giants contaram
com o auxílio de uma professora de Yoga que focou a prática no Hatha, Iyengar
e Ashtanga Vinyasa com a finalidade de integrar o corpo com a mente.
Ainda, dizem que os ásanas mais aplicados foram as do pombo, do sapo e
do herói, ou seja, Kapotasana, Mandukasana, Virasana, visando alongar e trazer mais
flexibilidade aos jogadores, para que se machuquem menos em campo. Técnicas
respiratórias, pranayamas, também foram ensinadas para que sejam
utilizadas momentos antes da partida com o fim de liberarem a ansiedade.
O jogador dos Giants, Amani Tonner, chegou até confessar que se
não tivesse começado a praticar Yoga estaria fora da liga, tudo porque,
acostumado a treinamentos intensos, incluindo levantamento de peso, seu corpo
parecia estar se tornando menos flexível e a prática do Yoga ajudou-o a
modificar este parâmetro.
Sem qualquer informação oficial, parece que os jogadores do time
adversário, os Patriots, também estão se empenhando na prática milenar; no entanto parece, que só isso não irá definir
quem será o campeão.
Jogos e demais esportes
que envolvem competição, unicamente para no final eleger quem é o melhor, o
campeão, não combina nenhum pouco com o que a filosofia do Yoga preceitua: moksha.
No entanto, a prática do
Yoga aliada a quaisquer esportes que sejam pode sim, primeiramente, trazer seus
benefícios para o corpo, a mente e o espírito servindo com o tempo como um fio
condutor, que mais tarde irá simplesmente mostrar aos esportistas praticantes
que competir e vencer não é o que mais importa, mas sim libertar-se de
condicionamentos arraigados e ter a consciência plena.
Harih Om!
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