HUMBERTO MENEGHIN
Ela deixou uma carreira promissora numa empresa
farmacêutica multinacional para se casar e viver numa cidade do interior
paulista. Junto a isso, também resolveu se dedicar de corpo e alma à prática e
ao estudo do Yoga.
Participou de alguns workshops e até de dois cursos de formação feitos em alguns finais de semanas de cada mês noutra cidade e quase sempre o marido reclamava de suas ausências.
Então, para manter o seu casamento, resolveu dar um tempo nos cursos, e dispensar mais atenção ao marido; no entanto, percebia que se sentia incompleta e até infeliz, pois parecia estar se afastando do Yoga que tanto gostava.
Participou de alguns workshops e até de dois cursos de formação feitos em alguns finais de semanas de cada mês noutra cidade e quase sempre o marido reclamava de suas ausências.
Então, para manter o seu casamento, resolveu dar um tempo nos cursos, e dispensar mais atenção ao marido; no entanto, percebia que se sentia incompleta e até infeliz, pois parecia estar se afastando do Yoga que tanto gostava.
O tempo passou e esta entusiasta do Yoga focou-se
de forma moderada apenas as aulas que ministrava e não ousou mais em participar
de cursos muito longe de onde habitava. E foi assim que encontrou uma boa saída
para continuar se dedicando ao Yoga sem que o cônjuge ficasse melindrado e se
sentindo deixado de lado.
Um outro entusiasta do Yoga tinha acabado de passar
seis meses pela Índia e quando retornou seu relacionamento com a companheira ao
invés de melhorar, apesar do tempo e da distância, degringolou de vez. Seu
cônjuge estava mais distante e o tratava de uma forma áspera. Parecia nutrir
muitos ciúmes das várias alunas do marido que o admiravam em demasiado.
Mesmo deixando bem claro seu sentimento de amor pela mulher, isto não foi o suficiente e em pouco tempo se separaram. Mais tarde, este professor se consorciou com uma yogini que nutria os mesmos gostos e objetivos que ele e até agora vivem muito bem, obrigado.
Mesmo deixando bem claro seu sentimento de amor pela mulher, isto não foi o suficiente e em pouco tempo se separaram. Mais tarde, este professor se consorciou com uma yogini que nutria os mesmos gostos e objetivos que ele e até agora vivem muito bem, obrigado.
Novamente pelo interior do estado de São Paulo, uma
professora de Yoga não consegue de modo algum fazer com que o marido aprecie ou
se interesse pela filosofia milenar. Contudo, neste relacionamento ele respeita
completamente o gosto da mulher e de certa forma até apóia, mas não se envolve.
Parece que anda confundindo Yoga com religião e isso ainda não ficou muito bem
claro para ele.
Então, esta yogini comentou que gostaria que fossem juntos para a Índia e lá se casassem, ou seja, tivessem uma cerimônia daquelas que um bom casamento indiano pede. Será que ela irá conseguir convencê-lo? Quem sabe? Talvez, algum dia, para demonstrar o verdadeiro amor que sente por ela, ele acabe concordando com o desejo da esposa em se casar na Índia e comece a se interessar pelo Yoga.
Então, esta yogini comentou que gostaria que fossem juntos para a Índia e lá se casassem, ou seja, tivessem uma cerimônia daquelas que um bom casamento indiano pede. Será que ela irá conseguir convencê-lo? Quem sabe? Talvez, algum dia, para demonstrar o verdadeiro amor que sente por ela, ele acabe concordando com o desejo da esposa em se casar na Índia e comece a se interessar pelo Yoga.
Por outro lado, temos casais que ambos adoram o
Yoga, praticam, estudam juntos, viajam para lugares exóticos e também
participam de cursos. No entanto, com o tempo chegam a perceber que o
relacionamento não anda lá essas coisas e isso pode ser muito comum a todos os
casais, mesmo que não tenham o Yoga como algo que muito apreciam.
Alguns, por motivos alheios a sua própria vontade, optam por se separarem e cada um toma seu rumo ainda na senda do Yoga ou não.
Alguns, por motivos alheios a sua própria vontade, optam por se separarem e cada um toma seu rumo ainda na senda do Yoga ou não.
Outros mais, apesar de pequenas conturbações da
vida, se reconciliam e passam a viver bem e ainda calcados no ensinamento do
Yoga transformam o relacionamento em um mar de Rosas, onde há muito
entendimento, compaixão, apoio e o mais puro amor.
Enfim, os ensinamentos do Yoga quando aplicados de
forma lídima e consciente aos relacionamentos afetivos, ou seja, não para muito
e nem para menos, serve como uma das ferramentas mais eficazes para o bem
viver, possibilitando à esposa e ao esposo compartilharem uma vida plena que
não irá pedir qualquer exigência ou incitar qualquer discussão, o que
facilitará de uma forma sincera o entendimento entre ambos, possibilitando que
se tornem pessoas mais compassivas e amorosas, livre de cobranças e
ressentimentos, na medida do possível, e se houver saberão lidar com eles da
melhor forma.
Querer impor alguma coisa que o outro não gosta, não vale à pena; pois é muito melhor que tudo ocorra naturalmente, sem qualquer pressão e então quanto menos se esperar o casal em comunhão plena estará.
Harih Om!
Me identifiquei. Gratidão
ResponderExcluirNamastê ��