HUMBERTO MENEGHIN
Para algumas pessoas é muito agradável pedalar numa bicicleta que não sai do lugar, ao som de músicas das paradas de sucesso, durante uma aula de spinning conduzida por uma professora ou professor qualificado. A iluminação específica no ambiente, os ataques ensaiados, as subidas íngremes, a transpiração e a perda de calorias fazem parte desta malhação que ainda permanece nas academias de ginástica por vários anos.
No entanto, em academias importantes da cidade de Nova York, há alguns meses, surgiu um complemento previsível às aulas de spinning: a prática de Power ou Vinyasa Yoga ao som da mesma trilha sonora.
No entanto, em academias importantes da cidade de Nova York, há alguns meses, surgiu um complemento previsível às aulas de spinning: a prática de Power ou Vinyasa Yoga ao som da mesma trilha sonora.
Parecendo unir o útil ao agradável a aula meio spinning, meio Yoga se inicia com trinta ou quarenta e cinco minutos de pedaladas no modo hills (subida), com intervalos, seguidos por outros trinta minutos de posturas de Power-flow ou Vinyasa Yoga.
Veja que durante uma intensa aula de spinning o metabolismo do corpo muito se altera, em especial o coração. A pulsação se eleva e a transpiração excessiva é inevitável pedindo hidratação apropriada durante esta prática. Então, na aula que é meio spinning, meio Yoga, os entusiasmados e entusiasmadas ciclistas param de repente de girar os pedais das bicicletas e logo em seguida se entregam ao Yoga.
Tudo bem que praticam Power ou Vinyasa Yoga onde o dinamismo continua, mas jungir o Yoga com este tipo de modalidade esportiva não condiz com a finalidade que esta importante filosofia nos presenteia e revela mais uma vez que ásanas, estão ficando em segundo plano e sendo usados tão somente como um complemento a mais para a perda de peso e de calorias.
Comentam os professores e praticantes que esta junção de spinning com Yoga ajuda os ciclistas praticantes a se sentirem mais aliviados das dores incômodas que possam aparecer nos quadríceps ou nas partes posteriores das pernas, proporcionando um alongamento eficiente.
Muito embora alguns entusiastas possam estar adorando esta inusitada união de spinning/yoga, aproveitar a prática do Yoga como um mero complemento do spinning, nada mais é do que um novo combo que os empresários do setor de academias americanas estão oferecendo, demonstrando o evidente objetivo de incrementar o faturamento e combater a concorrência. Então, isso não é Yoga!
Harih Om!
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