HUMBERTO J. MENEGHIN
Muitas vezes nem percebemos que assumimos uma postura desconfortável no dia a dia diante das tarefas que realizamos no trabalho, em casa ou quando estamos com um smartphone nas mãos. Alguns se monitoram e acabam por reduzir ou evitar que uma posição equivocada se torne recorrente. No entanto, durante a prática pessoal de ásanas alguns praticantes por falta de hábito ou de orientação adequada não dispensam a devida atenção ao autoajuste. Então, é possível se autoajustar na prática pessoal mesmo que seja um pouquinho?
A maioria dos praticantes podem nem ter ouvido falar sobre a importância de se autoajustar na execução de ásanas durante a prática pessoal porque ninguém lhe disse como fazê-lo.
É verdade que muitos ainda praticam num espaço de Yoga sob a condução de um(a) professor(a) presumivelmente qualificado(a) para ministrar práticas que ao longo da aula, seja na forma verbal ou manual, ajusta e corrige a postura do praticante que se encontra visivelmente desalinhada, buscando proporcionar o conforto e a firmeza no ásana.
Em tempos atuais onde aulas de Yoga on line parecem ter ganhado seus espaços, o(a) professor(a) de Yoga tem que ter um olhar bem atento para notar que o praticante do outro lado e a distância está realizando um ásana de forma incorreta e então verbalmente corrigi-lo, o que não é a mesma coisa quando presencialmente compartilham uma prática.
No entanto, há professores que mesmo em uma prática presencial não dão a mínima importância em ajustar, alinhar ou corrigir um ásana visivelmente errado porque não sabem como fazê-lo ou porque são muitos os alunos que praticam ao mesmo tempo e então não daria conta do recado em corrigir a todos.
Por outro lado, há professores e professoras bem formados(as) que apesar dos pesares dispensam a devida atenção à correção e ao ajuste dos seus alunos durante as práticas que conduzem dando preferência à orientação de forma verbal, destacando pelo menos três ações que devem ser feitas durante a execução de cada ásana agregadas ao fluxo da respiração e/ou movimento, caso seja uma prática dinâmica.
Diante dessa vivência em aulas presenciais com professores de Yoga qualificados e atenciosos, os praticantes vão automaticamente ouvindo e marcando as orientações de ajustes transmitidas e com isso quando forem praticar em casa por conta própria terão uma boa base em como se autoajustar.
Mesmo assim, saiba que boa parte dos(as) professores(as) estarão sempre abertos para novas orientações e esclarecimentos quanto ao autoajuste na prática pessoal de seus alunos, mesmo que a prática em casa seja apenas de alguns vinte minutos.
Harih Om!
HUMBERTO J. MENEGHIN
é praticante e professor de Yoga em Campinas/São Paulo, Brazil. Tem Formação em Yoga com Pedro Kupfer e estuda Vedanta com Glória Arieira.
Especializou-sem em Yoga Terapia Hormonal para a Menopausa e Problemas
Hormonais com Dinah Rodrigues e também Yoga Terapia Hormonal
para Diabetes e Hormônios Masculinos.
Para o site www.yoga.pro.br escreveu vários artigos e traduziu textos sobre Vedanta de autoria de Sri Swami Dayananda Saraswati com quem já teve o privilégio de estudar nos Vedanta Camps em Rishikesh-Índia.
Participou do Teacher Training de Ashtanga Vinyasa Yoga – Primeira Série – com David Swenson, em Austin, Texas, USA.
Foi colunista do website da revista Yoga Journal Brasil.
Já estudou e praticou com professores de Yoga americanos em 6 conferências da Yoga Journal Live New York. Edita e escreve para o blog Yogaemvoga.
MARQUE PRÁTICAS & WORKSHOPS DE YOGA: humbertomeneghin@yahoo.com.br
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