HUMBERTO J. MENEGHIN
“Quando a gente entende melhor quem a gente é e onde quer chegar, tudo faz mais sentido.” É o que Gisele Bündchen diz logo no início da propaganda de um banco digital para, então, mostrarem-na em salamba sirsásana pada garudásana. No entanto, diferentemente do que é dito por ela no final do filme: “com a cabeça no lugar e os pés no chão”, nessa postura de inversão com pernas em garudásana, os pés estão para alto e a cabeça sim é que está no lugar certo, no chão, como pede essa interessante variação de sirsásana.
Muitos praticantes podem nem saber ou ouvido falar que em sirsásana, a variação de pernas em garudásana, pode ser aplicada e de repente, assistindo à propaganda do banco digital toma conhecimento de sua existência.
Se alguém, seja professor (a) ou aluno (a) pratica sirsásana regularmente, para chegar à execução de salamba sirsasana pada garudasana poderá não ter qualquer dificuldade. E, se ainda conseguir entrelaçar o dorso de um dos pés pela panturrilha, já ganhou a postura.
No entanto, muitos praticantes e até mesmo professores de Yoga devido à sua estrutura física, mesmo na simples execução da postura da águia, não conseguem posicionar um dos pés, especialmente o dorso e artelhos à panturrilha da outra perna e por fim satisfazem em apenas aproximá-los, o que já está corretamente de bom tamanho.
Dizem que quem tem o dosha vata em predominância tem maior facilidade de especificamente entrelaçar um dos pés à panturrilha da outra perna seja em garudásana ou na inversão salamba sirsásana pada garudásana e quem é do dosha Kapha não terá esse sucesso, salvo exceções.
Ambas as posturas são de equilíbrio, a garudásana em si feita em pé, realizada, trocando-se a posição das pernas e pés para o outro lado, sendo que isso logicamente acontece quando o praticante está na citada inversão.
Com cuidado, salamba sirsásana pada garudásana deve ser realizada junto a
parede, para evitar quedas inesperadas, para então muito muito mais a
frente da prática abolir o suporte
parede, que na verdade é um anjo quando o praticante decide ficar três,
cinco minutos ou mais tempo em sirsásana.
As pernas em garudásana, em sirsásana, podem ser consideradas apenas uma questão de estética na execução da postura, o que ficou muito bem quando a Gisele realizou-a no filme publicitário do banco digital, lembrando que os pés estão para cima, não no chão, como ela diz, levando o dizer publicitário a um trocadilho que pode confundir os incautos.
No entanto, ombros e quadril são exigidos durante salamba sirsásana pada garudásana e a cervical também. Desta forma, porturas que anteriormente preparam estas partes do corpo para essa diferente inversão, são bem vindas. Benefícios e contraindicações são as mesmas aplicadas á rainha dos ásanas. Então, as pernas, os pés para cima, e o topo da cabeça no chão!
Harih Om!
HUMBERTO J. MENEGHIN
é praticante e professor de Yoga em Campinas/São Paulo, Brazil. Tem Formação em Yoga com Pedro Kupfer e estuda Vedanta com Glória Arieira.
Especializou-sem em Yoga Terapia Hormonal para a Menopausa e Problemas Hormonais com Dinah Rodrigues e também Yoga Terapia Hormonal para Diabetes e Hormônios Masculinos.
Para o site www.yoga.pro.br escreveu vários artigos e traduziu textos sobre Vedanta de autoria de Sri Swami Dayananda Saraswati com quem já teve o privilégio de estudar nos Vedanta Camps em Rishikesh-Índia.
Participou do Teacher Training de Ashtanga Vinyasa Yoga – Primeira Série – com David Swenson, em Austin, Texas, USA.
Foi colunista do website da revista Yoga Journal Brasil.
Já estudou e praticou com professores de Yoga americanos em 6 conferências da Yoga Journal Live New York. Edita e escreve para o blog Yogaemvoga.
MARQUE PRÁTICAS & WORKSHOPS DE YOGA: humbertomeneghin@yahoo.com.br
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