HUMBERTO J. MENEGHIN
Diante da pandemia que pegou todos de surpresa, Neide Cristina não teve outra alternativa se não direcionar a sua prática de Yoga para opção “on line”, ministrada pela professora com quem estava habituada a praticar. No início tudo foi novidade, a turma toda agrupadinha participando da aula de Yoga em suas próprias casas com a professora do outro lado da telinha tentando conduzir a turma da melhor forma. No entanto, Neide Cristina percebeu que a prática de ásanas via aplicativos não era a mesma coisa do que praticar ao vivo e a cores, presencialmente, naquela salinha tão acolhedora do espaço de Yoga que até então estava acostumada a praticar todas as terças e quintas-feiras, no começo da noite.
Com a
segunda dose da vacina já tomada, outro dia Neide Cristina recebeu um “zap” do Espaço de Yoga, dizendo que as aulas "on
line" continuariam sendo ministras e que reabririam apenas três turmas para a prática presencial, na escola,
práticas tais que deveriam ser previamente
agendadas mesmo que a pandemia parecesse estar dando uma trégua (será?).
Animada, decidiu que abandonaria de vez
as práticas de Yoga “on line” e que retornaria
às práticas presenciais que tanto adorava.
Então, porque
alguns praticantes de ásanas ainda
preferem as práticas presenciais às que são ministradas via aplicativos?
Muitos alunos e alunas alegam que o (a) professor (a) de Yoga só fica
praticando do outro lado da tela e nem repara se os praticantes do outro
lado estão executando as posturas de forma correta e ainda que o preço cobrado por alguns Espaços e até por professores
particulares é o mesmo preço de uma aula
que se cobra no formato presencial, salvo exceções que concedem um leve
desconto.
No entanto, há boa parte de professores e professoras de Yoga que conseguem dispensar uma atenção
adequada aos alunos praticantes, corrigindo-os, incentivando-os, tornando a
prática agradável e deixando aquela
vontade de querer mais. Alguns profissionais chegam até fazer cursos “on
line” para aprenderem técnicas de como ministrarem as práticas de atividades
físicas via aplicativos.
Outros ainda acham que a prática “on line” é boa se for personal,
ou seja, ministrada só para um ou uma aluna porque assim o professor ou
professora poderá dispensar uma atenção especial na construção das sequencias e
focar na necessidade do (a) aluno (a).
No entanto, o valor pago pela aula é mais caro.
Nas aulas
de Yoga presenciais, especificamente as práticas de ásanas há um calor humano presente e parece que a atenção dispensada por alguns professores e professoras de Yoga toca os âmagos dos alunos, não no
sentido literal do ajuste, toque, mas sim em
termos de conexão energética, aliado também a uma boa socialização entre
todos os presentes.
Muito embora grande parte dos alunos e professores vacinados almejam por práticas de ásanas presenciais, até estudo,
mesmo que o “on line” possa ainda ser
mais econômico e simplifique a logística para ambos os lados, observar o
distanciamento físico, a higiene adequada e o uso de máscaras até a pandemia se
diluir por completo, continua sendo imprescindível. Pratique com segurança!
Harih Om!
é praticante e professor de Yoga em Campinas/São Paulo, Brazil. Tem Formação em Yoga com Pedro Kupfer e estuda Vedanta com Glória Arieira.
Especializou-sem em Yoga Terapia Hormonal para a Menopausa e Problemas Hormonais com Dinah Rodrigues e também Yoga Terapia Hormonal para Diabetes e Hormônios Masculinos.
Para o site www.yoga.pro.br escreveu vários artigos e traduziu textos sobre Vedanta de autoria de Sri Swami Dayananda Saraswati com quem já teve o privilégio de estudar nos Vedanta Camps em Rishikesh-Índia.
Participou do Teacher Training de Ashtanga Vinyasa Yoga – Primeira Série – com David Swenson, em Austin, Texas, USA.
Foi colunista do website da
revista Yoga Journal Brasil.
Já estudou e praticou com
professores de Yoga americanos em 6 conferências da Yoga
Journal Live New York. Edita e escreve para o blog
Yogaemvoga.
MARQUE PRÁTICAS & WORKSHOPS DE YOGA: humbertomeneghin@yahoo.com.br
Curta/LIKE:
https://www.facebook.com/ADOROYOGA/
Nenhum comentário:
Postar um comentário