HUMBERTO J. MENEGHIN
Shankh é um mudra que se faz com as mãos e que tem o formato de uma concha; mas, não uma concha comum como as que encontramos pelas areias de uma praia; mas, uma maior, bem elaborada, que ao levarmos a um dos ouvimos podemos escutar algo similar ao som do oceano. De fácil execução, o Shankh mudra, com a prática, pode trazer uma sensação de segurança, acolhimento e introspecção.
Acomodado ou acomodada de forma confortável seja sentado (a) em uma cadeira ou em uma almofada ou Yoga mat, aquele(a) que pratica o Shankh mudra, faz as seguintes ações:
Em
um primeiro momento, o (a) praticante percebe todo o corpo, procura ajustar-se
da melhor forma sem que algo incomode para relaxar os músculos da face, perceber
a língua dentro da boca bem como o inspirar e expirar;
Com
os olhos abertos, de início, quem investiga o Shankh mudra envolve o polegar da
mão esquerda com os dedos indicador, médio, anular e mínimo da mão direita,
encobrindo-o; ao mesmo tempo em que os dedos indicador, médio, anular e mínimo
da mão esquerda se colocam sobre esses mesmos dedos da mão oposta;
A
ponta do polegar direito toca visivelmente o dedo médio esquerdo enquanto que o
mudra da sua concha se estabelece frente ao peito, ao esterno, cuidando para que
os punhos estejam alinhados;
Após notar o mudra formado, o (a)
praticante fecha os olhos e observa o inspirar e expirar por alguns ciclos para,
então, trazer atenção ao Shankh mudra especialmente a conexão - toque do
polegar direito com o dedo médio esquerdo bem como os outros dedos que cobrem os
dedos indicador, médio, anular e mínimo da mão direita para trazer a atenção ao
polegar esquerdo que em contato com a palma da mão direita também está acolhido pelos demais dedos desta
mão;
Observando
o ciclo, sincronizando o fluxo respiratório, o (a) praticante devolve novamente a
atenção ao contato do polegar direito e o dedo médio esquerdo seguindo o
caminho já descrito;
O
mantra OM pode ser entoado mentalmente, algumas vezes, como se você já se
sentisse em um Templo para depois dirigir-se às margens do Rio Ganges, em uma
boa visualização espontânea ou criativa e então oferecer a sua concha às águas;
O Shankh mudra estimula o chakra vishuda, equilibrando-o, tonificando a
garganta, especialmente a tiroide no que concerne à secreção da tiroxina;
Além disso, com a prática regular do Shankh mudra, uma boa sensação de calma, introspeção, acolhimento e segurança começa a se fazer presente.
Asmáticos podem se beneficiar com o mudra da concha, na medida do possível, investigando-o em conjunto com a entoação do mantra OM.
A observação final fica para os que têm
os doshas Vaata e Kapha dominantes
que devem praticar o mudra da concha com certa moderação; visto que o Shankh
mudra pode aumentar a intensidade destes aspectos.
Harih Om!
HUMBERTO J. MENEGHIN
é praticante e professor de Yoga em Campinas/São Paulo, Brazil. Tem Formação em Yoga com Pedro Kupfer e estuda Vedanta com Glória Arieira.
Especializou-sem em Yoga Terapia Hormonal para a Menopausa e Problemas Hormonais com Dinah Rodrigues e também Yoga Terapia Hormonal para Diabetes e Hormônios Masculinos.
Para o site www.yoga.pro.br escreveu vários artigos e traduziu textos sobre Vedanta de autoria de Sri Swami Dayananda Saraswati com quem já teve o privilégio de estudar nos Vedanta Camps em Rishikesh-Índia.
Participou do Teacher Training de Ashtanga Vinyasa Yoga – Primeira Série – com David Swenson, em Austin, Texas, USA.
Foi colunista do website da
revista Yoga Journal Brasil.
Já estudou e praticou com
professores de Yoga americanos em 6 conferências da Yoga
Journal Live New York. Edita e escreve para o blog
Yogaemvoga.
MARQUE PRÁTICAS & WORKSHOPS DE YOGA: humbertomeneghin@yahoo.com.br
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CEEP
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