HUMBERTO J. MENEGHIN
É mais do que comum ao término de uma
prática de ásanas, quem a ministra,
após o sávasana, encerrá-la, em sukásana, com as mãos em anjali mudrá e dizer Namastê.
Sentindo-se muito bem, leves, recarregados e relaxados, os praticantes enrolam
seus tapetes e vão embora. No
entanto, muitos não percebem que o Yoga vai além de um simples Namastê dito, na
maioria das vezes, em voz suave acompanhado de um sorriso. E, será que os
praticantes sabem disso?
Percorrendo toda a pratica que se
desenrola por cerca de uma hora e meia num espaço de Yoga da cidade, nota-se que geralmente os praticantes
realizam diversas posturas, um pouquinho de pranayama quando der e então
vão para o sávasana, relaxar e a
prática se encerra com o Namastê e pronto; para então retornarem noutro dia
da semana e seguirem o mesmo esquema; sendo que nem sempre o processo meditativo é apresentado, salvo boas exceções.
Mas, a professora que ministra a prática, logo no início consultando suas
anotações sempre fala dos Yamas e Nyamas, da não violência, principalmente,
o não passar dos limites e manter a calma e o equilíbrio no dia a dia; o que
não deixa de ser um bom lembrete àqueles que estão sob a sua tutela.
Por outras
vezes, descreve e fala sobre uma deidade hindu, destacando um mantra. E, ainda, por
ordem da direção do espaço, dá os
recados marketeiros.
E, então, o que significa o Yoga ir além de um simples Namastê, mesmo que ninguém
diga nada sobre isso?
É a Vida de
Yoga, o Yoga além do tapetinho, alguém pode lembrar. Mas, será que é possível ter uma Vida de Yoga num mundo urbano e agitado
como é o que vivemos? Sim, é possível. E, com certeza demanda muito comprometimento, desapego e disciplina, agregados à
compaixão e paciência e honestidade consigo mesmo.
No entanto, trazer o Yoga além do Namastê que comumente é dito no encerramento
das práticas de ásanas, está no se auto perceber, no saber parar
por um momento quando os desvios mentais e as distrações aparecem; o conectar-se com a respiração, a mente
e o corpo para se reconectar com o momento presente que, portanto possibilita diluir pouco a pouco a confusão mental e também a externa.
Sim; é também aplicar Yamas e Nyamas, na medida do possível, sem aquela rigidez
forçada. É ser simples, mesmo que
muitos não sejam e saber refletir quando algo não está bem e então abrir-se a
respostas e soluções sem buscar culpados pelo o que acontece.
E, então, o que mais significa para você o Yoga ir além de um simples Namastê?
Harih Om!
HUMBERTO
J. MENEGHIN
é praticante e professor de Yoga em Campinas/São Paulo, Brazil. Tem Formação em Yoga com Pedro Kupfer e estuda Vedanta com Glória Arieira.
é praticante e professor de Yoga em Campinas/São Paulo, Brazil. Tem Formação em Yoga com Pedro Kupfer e estuda Vedanta com Glória Arieira.
Especializou-sem em Yoga Terapia Hormonal para a Menopausa e Problemas Hormonais com Dinah Rodrigues e também Yoga Terapia Hormonal para Diabetes e Hormônios Masculinos.
Para o site www.yoga.pro.br escreveu
vários artigos e traduziu textos sobre Vedanta de autoria de Sri Swami
Dayananda Saraswati com quem já teve o privilégio de estudar nos Vedanta
Camps em Rishikesh-Índia.
Participou
do Teacher Training de Ashtanga Vinyasa Yoga –
Primeira Série – com David Swenson, em Austin, Texas, USA.
Foi colunista do website da
revista Yoga Journal Brasil. Já estudou e praticou com
professores de Yoga americanos em várias conferências da Yoga
Journal Live New York. Edita e escreve para o blog
Yogaemvoga.
MARQUE PRÁTICAS & WORKSHOPS DE YOGA: humbertomeneghin@yahoo.com.br
MARQUE PRÁTICAS & WORKSHOPS DE YOGA: humbertomeneghin@yahoo.com.br
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