HUMBERTO J. MENEGHIN
É mais do que comum desiquilbrar-se na
postura da árvore, vrksásana, até para
aqueles que já a praticam por algum tempo. É porque o dia foi atribulado, a
alimentação não adequada ou ainda não resolvemos aquela pendência que anda
passeando pela mente. No entanto, mesmo que as agitações do dia a dia insistam
em nos desestabilizar, a árvore, a sua árvore pode perfeitamente manter-se em
equilíbrio; firme e forte, sem cair.
Vrksásana, a postura da árvore é um dos primeiros ásanas de equilíbrio que comumente é apresentado e ensinado a um praticante que está chegando
ao Yoga.
Não é logo a
primeira postura que se
executa em uma prática, tal que para
fazê-la de uma forma eficaz o
quadril deve estar aberto por antes ter sido realizada algumas saudações ao
Sol ou não havendo estas, os guereiros, o
trikonásana, bem como badha Konásana ao chão, por
exemplo.
Ainda não em
pé para realizar Vrksásana, a árvore
pode muito bem ser feita ao mat, onde sobre o tapete o praticante está deitado de costas.
Ali com boa
segurança, sem existir a mínima possibilidade de cair, realiza
a árvore para ambos os lados, mantendo a perna esquerda estendida, enquanto
que a sola do pé direito se posiciona na parte interna da coxa da perna
esquerda, atentando-se para que o pé esquerdo fique bem posicionado com os dedos
apontando para cima. Os braços podem
ficar estendidos acima da cabeça ao chão, abertos em forma da letra V ou as
mãos frente ao peito em anjali mudrá.
Outra forma
de realizar a árvore é utilizar a parede como suporte, estando em pé e enconstando as
costas, o corpo totalmente nela, realizando as mesmas ações descritas acima, em
que a árvore foi feita ao chão.
A árvore
também já foi vista numa variação de Vashistásana
e também numa inversão, em uma parada de mão absolutamente
desafiadora.
Ainda muitas praticantes adoram tirar uma
selfie em dupla, realizando a árvore juntado as palmas das mãos.
No entanto, para o(a) praticante construir a boa árvore em pé, essas ações podem ser
seguidas:
- Simplesmente
em pé, em Tadásana, o (a) praticante atenta-se a ambas as solas dos
pés, elevando e recolocando os artelhos ao chão, firmando a base,
lembrando-se que qualquer pressão realizada nos pés é transmitida ao
centro da região pélvica;
- Mantendo o pé e a perna esquerda firmes, as patelas se elevam e os quadrícipes são ativados para
então o joelho flexionar um pouco para buscar o centro de gravidade e criar estabilidade e então se
firmar novamente.
- Contando que o tecido da roupa de prática não
seja muito liso e sem aderência para que o pé que será colocado na
parte interna da coxa da perna esquerda não se firme e escorregue, o(a) praticante ativa os músculos da parte posterior
da perna direita ao dobrar o joelho para então colocar e pressionar a sola do pé direito na parte
interna da coxa da perna esquerda, bem acima, não lateralmente sobre o joelho; enquanto os adutores do
quadril, glúteos e rotatores externos se contraem para que o joelho venha
um pouco para trás possibilitando que o fêmur rotacione externamente.
- O pé direito da perna que está dobrada e que pressiona a parte interna da coxa, na verdade ajuda a estabilizar a perna
esquerda e então focando um ponto à frente ou ao solo, evitando
abaixar a cabeça, o(a) praticante já se firmou na árvore para então elevar os braços em V ou
paralelos acima dos ombros ou optar por não fazê-lo e juntar as mãos
frente ao peito, mantendo-se na árvore
de seis a doze respiraões para depois realizá-la para o outro lado.
- O eretor da espinha e o quadrado lombar estão ativados, bem como os músculos do abdomem, enquanto as escápulas se aproximaram e apontaram em direção aos rins, a cabeça veio um pouco para trás e o peito se elevou.
Apesar de ser uma postura de equilíbrio, a árvore também promove a abertura do quadril. E, mesmo que não seja iniciante, realizar a árvore próximo a uma parede com o apoio dos dedos de uma das mãos pode ser viável.
Se acontecer um desequilíbrio, flexione um pouco o joelho da perna
estendida para buscar o centro de gravidade e retorne. Não ligue para quem
a sua frente parece fazer vrksásana com
mais firmeza, daqui a pouco você
estará lá.
Harih Om!
HUMBERTO
J. MENEGHIN
é praticante e professor de Yoga em Campinas/São Paulo, Brazil. Tem Formação em Yoga com Pedro Kupfer e estuda Vedanta com Glória Arieira.
é praticante e professor de Yoga em Campinas/São Paulo, Brazil. Tem Formação em Yoga com Pedro Kupfer e estuda Vedanta com Glória Arieira.
Especializou-sem em Yoga Terapia Hormonal para a Menopausa e Problemas Hormonais com Dinah Rodrigues e também Yoga Terapia Hormonal para Diabetes e Hormônios Masculinos.
Para o site www.yoga.pro.br escreveu
vários artigos e traduziu textos sobre Vedanta de autoria de Sri Swami
Dayananda Saraswati com quem já teve o privilégio de estudar nos Vedanta
Camps em Rishikesh-Índia.
Participou
do Teacher Training de Ashtanga Vinyasa Yoga –
Primeira Série – com David Swenson, em Austin, Texas, USA.
Foi colunista do website da
revista Yoga Journal Brasil. Já estudou e praticou com
professores de Yoga americanos em várias conferências da Yoga
Journal Live New York. Edita e escreve para o blog
Yogaemvoga.
MARQUE PRÁTICAS & WORKSHOPS DE YOGA: humbertomeneghin@yahoo.com.br
MARQUE PRÁTICAS & WORKSHOPS DE YOGA: humbertomeneghin@yahoo.com.br
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