17 de novembro de 2013

AS DESCULPAS DA LULULEMON, A CERVEJA NAMASTÊ, O YOGA JEANS DA LEVIS E MAIS: BARBARA PAZ MOSTRA O “HOT BIKRAM” PARA ANGÉLICA E MANIFESTANTES PROTESTAM CONTRA PRÁTICA DE YOGA COM BALEIAS EM VANCOUVER





HUMBERTO MENEGHIN


Ter um pé atrás com qualquer marca ou produto que seja que não corresponda ao que realmente oferece a curto tempo pode tornar-se um desastre no resultado das vendas e isso se agrava mais se um dos representantes da marca coloca a culpa no consumidor, no caso nas consumidoras das Yoga pants dos sonhos da maioria das praticantes cujo tecido fino-transparente, por um mero defeito de fabricação ou não, revelou suas intimidades corpóreas: namastê, namastê. “Namastê”, como consideram: “O Deus que habita em mim, saúda o que habita em você”, é marca de uma cerveja que não deve ser muito quista pela comunidade Yogi. No entanto, pegando carona na tradição de seus jeans a Levi’s resolveu investir no seguimento de calças que também podem servir para praticar Yoga. E, na praia, Barbara Paz demonstra a Hot Yoga para Angélica, enquanto manifestantes protestam contra prática de Yoga com Baleias no Aquário de Vancouver.


AS DESCULPAS DA LULULEMON





Foi há alguns meses atrás que muitas consumidoras das calças “Luon” para prática de ásanas do Yoga, produzida pela canadense Lululemon, foram surpreendidas por um defeito nas peças que causou um grande reboliço e indignação. Esse defeito, mais do que aparente, tratava-se de uma forte transparência e desgaste do tecido justamente pelo meio de cada peça, deixando as partes mais íntimas das consumidoras em evidência aos olhos alheios.






Constatado esse “erro de fabricação”, houve um recall de 17% das calças, ou seja, as peças foram recolhidas, trocadas ou o dinheiro pago a elas devolvido; o que colocou em xeque mate a qualidade das peças que a Lululemon fabrica causando um prejuízo de 20 milhões de dólares.

Diante desse escândalo, uma vez que cada peça chega a custar de 72 a 98 dólares, devido à qualidade que até então era inquestionável, muitas das consumidoras ou trocaram de marca ou compraram outras que mais barato custam e dão conta do recado, dispensando o status Lululemon.






Com isso, a CEO responsável, ou seja, uma das principais executivas da empresa pediu as contas. No entanto, recentemente, o próprio dono da marca, o empresário Chip Wilson acompanhado pela esposa, talvez numa tentativa equivocada de marketing, foram ao canal Bloomberg e numa entrevista, Chip simplesmente alegou que os desgastes que causavam as transparências nas calças das consumidoras aconteceram por que as peças eram utilizadas de forma errada, ou seja, por consumidoras que estavam além do peso, com os quadris exageradamente grandes e por isso com a pressão dos corpos e pelo tempo de uso, os defeitos surgiram.

Em suma: Alguns corpos de mulheres não se encaixam às calças que a Lulu fabrica. O que poderia ter um fundo de verdade, pois a numeração delas é definitivamente destinada a magrinhas.

No entanto, notando que essa “desculpa” não pegou, o dono da Lululemon retornou aos meios de comunicação e pediu abertamente desculpas por seu julgamento equivocado. E, será que esse nobre ato surtiu o feito desejado, ou seja, trouxe de volta as consumidoras fiéis?






No entanto, mesmo garantindo que mantém o mesmo tipo de matéria prima que costumam usar no fabrico das calças e ainda a mesma mão de obra e que cada lote de produtos são testados de treze a quinze vezes pelo controle de qualidade e que a microfibra usada tenha um acabamento especial, alguma coisa que ainda não foi devidamente revelada não saiu dentro dos conformes.

Qualidade é qualidade e não se discute, mas quando alimentam a ideia de investir menos para se ter o mesmo resultado final, seja em qualquer produto que seja, um desastre pode ocorrer.

Então, mais vale honestamente produzir do que de uma forma ambiciosa querer mais. A Lulu não pensa em fabricar yoga pants para as que estão acima do peso e não há abaixo-assinados, como já surgiram por aí, que a façam mudar de ideia



A CERVEJA NAMASTÊ






A maioria das cervejas que nos deparamos tem um teor alcoólico considerável e podem ultrapassar os limites quando o consumo passa do permitido legal. A grande parte dos que são comprometidos com as prescrições do Yoga abominam qualquer bebida alcoólica; no entanto, há exceções onde se encontram os que bebem socialmente e os que são literalmente viciados.

Mesmo que o mercado apresente a opção de cervejas sem álcool, muitos ainda preferem as de conteúdo alcoólicos. No entanto, a Dogfish Head, uma fabricante de bebidas baseada no estado de Delaware, EUA, tem dentre a sua “carta” de bebidas uma cerveja cuja marca é “Namaste”.






Percebendo que um bar que vende cervejas em Austin,TX, também nominou uma das cervejas com o mesmo nome, a fabricante oficial notificou-o para que pare de utilizar a marca “Namaste”, indevidamente, uma vez que está registrada.

Sim, pelos preceitos legais, uma marca registrada pode ser usada apenas pelo detentor dela. Racional e correta está esta premissa. No entanto, deixando de lado qualquer nominação comercial, palavras e símbolos universais do Yoga são de domínio público e jamais pedem qualquer registro.






Contudo, mesmo que Namaste, seja um cumprimento ou até uma boa sensação de se viver um momento presente, a fabricante não levou em conta que algumas pessoas possam não ter apreciado essa nominação ao produto.

Independentemente se adotam a prática de Yoga ou não, a Namaste parece ser um deleite para os apreciadores e ainda para alguns curiosos da comunidade do Yoga que ainda não deixaram o gosto pela bebida.



YOGA JEANS DA LEVI’S






Uma boa sacada do pessoal de desenvolvimento de produtos da Levi’s foi ter notado que muitas de suas consumidoras, pelo menos nos Estados Unidos e Canadá, são adeptas fieis da prática de ásanas do Yoga e consomem calças específicas para praticarem e ainda para usarem no dia a dia.

Então, para não permitir que a concorrência domine o mercado das calças em geral, resolveu produzir um jeans yóguico, num formato legg ou capri, como queiram; ainda mais que a top de vendas do mercado deu um fora muito grande quando muitas de suas yoga pants apresentaram um defeito anormal. 






No entanto, mesmo que muitos possam alimentar a ideia que o uso excessivo de jeans apertados pode trazer desconforto ao físico, a Levi’s aplicou nesse produto, além do demi, a Liquid Shaping Tecnology, no sentido de levantar e fortalecer a aparência do corpo cujo design proporciona um caimento especial, destacando uma silhueta definida de quem usá-la.






Liquid Shaping Tecnology ainda permite um alongamento seguro do tecido especialmente nas áreas mais estratégicas do corpo, trazendo um bom conforto à consumidora.








Ao preço de 98 dólares, essa inovação da Levi’s traz a impressão que o corpo da mulher está mais sarado, evidenciando as curvas, facilitando os movimentos e elevando o bumbum; tudo o que desejam. Mas, será que elas terão coragem de usar esse jeans yógico numa prática de ásanas? Ou ele será usado apenas em ocasiões especiais?



BARBARA PAZ MOSTRA O “HOT BIKRAM” PARA ANGÉLICA






Muitos já sabem que a atriz Barbara Paz, franqueou-se, ou seja, abriu no Rio de Janeiro um espaço para se praticar as posturas do Hot Yoga de Bikram cuja prática se desenvolve numa sala superaquecida a 40 graus.

Com muitos adeptos entre as celebridades da Terra do Tio Sam, a prática de Bikram é intensa e como resultado a perda de calorias é muito grande mesmo. Quem a adota gosta e parece se sentir bem.





Num bom dia de Sol a atriz global juntou-se à apresentadora Angélica numa praia do Rio e mesmo fora da sala climatizada aos 40 graus, com um grupo de praticantes, apresentou o Hot Bikram numa participação do programa “Estrelas”, capitaneado pela a moça que outrora cantava “Vou de Táxi”.










É verdade, no Rio, cuja temperatura é muito alta, onde se faz muito calor, a tal sala pode ser dispensada e a pratica ao ar livre cumpre com o prometido. Mesmo que essa sequencia traga mais equilíbrio, flexibilidade e concentração à atriz que resolveu investir num espaço na Cidade Maravilhosa e que se perca um quilo em apenas uma seção, a pura essência do Yoga não se resume apenas à perda calórica como muitos já estão carecas de saber.



MANIFESTANTES PROTESTAM CONTRA PRÁTICA DE YOGA COM BALEIAS EM VANCOUVER






A partir do momento que o Aquário de Vancouver, Canadá decidiu oferecer práticas de ásanas na galeria ártica de onde se tem a vista do tanque em que duas baleias belugas chamadas Olia e Aurora estão confinadas, cerca de vinte pessoas resolveram fazer um protesto fora do recinto contra a realização do evento.






Mesmo que essa ideia tenha a finalidade de arrecadar mais fundos para sustentar o aquário, ela foi literalmente copiada do que ocorre no Casino Mirage, em Las Vegas, onde inventaram a moda de se praticar ásanas tendo como pano de fundo golfinhos num tanque-aquário.















Carregando cartazes, alegando que isso é contra os preceitos do Yoga uma vez que o seu fim é a liberação, praticar ásanas dentro dessa galeria com vista para as baleias aprisionadas não faz qualquer sentido. Ao seu modo, as manifestante praticaram em frente ao prédio do aquário; no entanto, a aula junto à baleia aconteceu como previsto.






Sob o ponto de vista da professora responsável pela prática, praticar Yoga tendo a companhia dessas baleias exóticas é uma experiência única que possibilita contemplar a serenidade e a calma que elas transmitem enquanto se pratica.

Os presentes participaram de uma prática leve de Hatha Yoga, acessível a todos os níveis de praticantes desde iniciantes como adiantados, com a duração de uma hora e com o custo de 21 dólares canadenses para associados do Aquário e 31,50 para os que não são, incluindo taxas. Mais duas aulas estão previstas. Será que se tornará um hábito ou logo cairá por terra?


Harih Om!

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