HUMBERTO MENEGHIN
De uns tempos para cá, muito se tem ouvido uma
palavra que caiu no gosto daqueles que fazem parte da Comunidade do Yoga, essa
palavra: “Gratidão”. Pronunciada incansavelmente e colocada também ao final de
mensagens escritas, a palavra “Gratidão” tem sido adotada e expressa no sentido
de demonstrar agradecimento por algo que se recebeu. No entanto, algumas vezes
ela nem sempre pode soar de uma forma essencialmente verdadeira, dependendo de
quem a diz e ainda pela intenção e o tom da voz daquele que a emite. Ouve-se
“Gratidão” aqui, “Gratidão” ali, mas, “Gratidão” pelo que? E, será que não
estão usando e abusando muito dessa “Gratidão”?
É comum alguém querer adotar os modos e o
vocabulário de uma pessoa importante e influente, que se destaca num grupo e
que ainda é bem quista e formadora de opinião. Muita gente chega até clonar
essa pessoa copiando o modo de vestir, maneirismos e consequentemente as
palavras que usa no dia a dia para se comunicar.
Isso pode até ser simpático aos olhos alheios, na
verdade a um outro grupo onde a pessoa que clona alguém importante, tem
influência e então um outro alguém começa a clonar aquele que também clonou e
assim se forma, por exemplo, uma cadeia que usa, abusa e dissemina uma palavra
como “Gratidão”.
Muitos sabem que por traz de cada som, de cada
palavra que se emite, há um significado, uma energia que está embutida e aquele
que a ouve, que é o receptor absorve a vibração do emissor. Assim, as palavras
cuja vibração de cada uma é absolutamente diferente, possuem força e, portanto,
podem tanto construir como destruir.
Curioso e desconfiado
sobre a força e do poder de vibração das palavras, o cientista japonês Masaru
Emoto realizou uma experiência muito interessante tendo a água como substância
primordial.
Sabendo que a água
em si possui uma capacidade especial para absorver informação na forma de
diferentes elementos os quais ela dissolve, Emoto se propôs a investigar se ela
também poderia receber informação a partir das palavras; desta forma, ele
escreveu várias palavras como “Amor”, “Gratidão”, mas também “tolo”, “demônio”,
etc. em garrafas com água destilada e as manteve com estas inscrições intocadas
durante toda a noite para no dia seguinte congelá-la.
Depois, analisando a sua
experiência, Masaru Emoto observou os cristais de água congelada sob
o microscópio e os resultados foram surpreendentes: os cristais de água
nas garrafas onde estavam escritas palavras positivas como “Amor” ou “Gratidão”
constituíram belas formas simétricas, quase artísticas, enquanto os cristais
com inscrições negativas moldaram-se numa forma feia e desagradável,
tornando essa experiência uma prova clara e real de que as palavras
podem significativamente afetar e influenciar de forma irrefutável.
Desta forma, sendo a água um dos principais
elementos na construção da matéria e um dos quatro elementos da natureza
que é encontrada em plantas, em animais, em objetos e até mesmo no corpo
humano que é composto por mais de 70% de água; então, tudo que dizemos,
até mesmo a mais inocente palavra tem uma forte influência sobre nós,
sobre os que estão a nossa volta e sobre todo o meio ambiente.
No entanto, o que influencia a água não é a palavra em si,
seu som fonético, mas sim seu significado e o que o emissor
vibra nela, como seus pensamentos, emoções e propósitos.
Ainda, há aqueles que substituíram definitivamente
a palavra “Obrigado” por “Gratidão” e para aqueles que não estão acostumados a
esse novo vocabulário, a palavra “Gratidão” usada em exagero e eivada de um
significado emotivo equivocado pode soar de forma forçada, não transmitindo a
real e a boa vibração do emissor da palavra.
Então, o uso verdadeiro e consciente da palavra
“Gratidão” é o que mais importa para aquele que a adotou e a emite seja para
quem for. Pois, de nada adianta dizer “Gratidão” da boca para fora, se na
verdade nenhuma “Gratidão” existe.
Gratidão!
Harih Om!
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