22 de fevereiro de 2013

GRATIDÃO: A PALAVRA DA VEZ




HUMBERTO MENEGHIN


De uns tempos para cá, muito se tem ouvido uma palavra que caiu no gosto daqueles que fazem parte da Comunidade do Yoga, essa palavra: “Gratidão”. Pronunciada incansavelmente e colocada também ao final de mensagens escritas, a palavra “Gratidão” tem sido adotada e expressa no sentido de demonstrar agradecimento por algo que se recebeu. No entanto, algumas vezes ela nem sempre pode soar de uma forma essencialmente verdadeira, dependendo de quem a diz e ainda pela intenção e o tom da voz daquele que a emite. Ouve-se “Gratidão” aqui, “Gratidão” ali, mas, “Gratidão” pelo que? E, será que não estão usando e abusando muito dessa “Gratidão”?


É comum alguém querer adotar os modos e o vocabulário de uma pessoa importante e influente, que se destaca num grupo e que ainda é bem quista e formadora de opinião. Muita gente chega até clonar essa pessoa copiando o modo de vestir, maneirismos e consequentemente as palavras que usa no dia a dia para se comunicar.



Isso pode até ser simpático aos olhos alheios, na verdade a um outro grupo onde a pessoa que clona alguém importante, tem influência e então um outro alguém começa a clonar aquele que também clonou e assim se forma, por exemplo, uma cadeia que usa, abusa e dissemina uma palavra como “Gratidão”.










Muitos sabem que por traz de cada som, de cada palavra que se emite, há um significado, uma energia que está embutida e aquele que a ouve, que é o receptor absorve a vibração do emissor. Assim, as palavras cuja vibração de cada uma é absolutamente diferente, possuem força e, portanto, podem tanto construir como destruir.



Curioso e desconfiado sobre a força e do poder de vibração das palavras, o cientista japonês Masaru Emoto realizou uma experiência muito interessante tendo a água como substância primordial.



Sabendo que a água em si possui uma capacidade especial para absorver informação na forma de diferentes elementos os quais ela dissolve, Emoto se propôs a investigar se ela também poderia receber informação a partir das palavras; desta forma, ele escreveu várias palavras como “Amor”, “Gratidão”, mas também “tolo”, “demônio”, etc. em garrafas com água destilada e as manteve com estas inscrições intocadas durante toda a noite para  no dia seguinte congelá-la.










Depois, analisando a sua experiência, Masaru Emoto observou os cristais de água congelada sob o microscópio e os resultados foram surpreendentes: os cristais de água nas garrafas onde estavam escritas palavras positivas como “Amor” ou “Gratidão” constituíram belas formas simétricas, quase artísticas, enquanto os cristais com inscrições negativas moldaram-se numa forma feia e desagradável, tornando essa experiência uma prova clara e real de que as palavras podem significativamente afetar e influenciar de forma irrefutável.



Desta forma, sendo a água um dos principais elementos na construção da matéria e um dos quatro elementos da natureza que é encontrada em plantas, em animais, em objetos e até mesmo no corpo humano que é composto por mais de 70% de água; então, tudo que dizemos, até mesmo a mais inocente palavra tem uma forte influência sobre nós, sobre os que estão a nossa volta e sobre todo o meio ambiente. No entanto, o que influencia a água não é a palavra em si, seu som fonético, mas sim seu significado e o que o emissor vibra nela, como seus pensamentos, emoções e propósitos.










Ainda, há aqueles que substituíram definitivamente a palavra “Obrigado” por “Gratidão” e para aqueles que não estão acostumados a esse novo vocabulário, a palavra “Gratidão” usada em exagero e eivada de um significado emotivo equivocado pode soar de forma forçada, não transmitindo a real e a boa vibração do emissor da palavra.


Então, o uso verdadeiro e consciente da palavra “Gratidão” é o que mais importa para aquele que a adotou e a emite seja para quem for. Pois, de nada adianta dizer “Gratidão” da boca para fora, se na verdade nenhuma “Gratidão” existe.

Gratidão! 

Harih Om!

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