HUMBERTO MENEGHIN
Parece bizarro saber que um grupo de yoginis se
predisponha a serem modelos de uma artista cuja especialidade é pintar corpos
nus para comporem motocicletas feitas essencialmente de humanos. Sim, foi
exatamente isso que a pintora especializada em colorir corpos, Trina Merry, fez
como parte da estratégia para divulgar o show
progressivo-internacional de motocicleta.
A inusitada ideia de pintar os corpos de várias
praticantes de Yoga do sexo feminino, todas nuas para juntas formarem uma obra
de arte mais do que original surgiu de uma das ações da agência I.d.e.a. com o
intuito principal de divulgar o evento de uma forma mais do que diferente e
exótica; o que, com certeza atingiu o fim almejado.
Num primeiro momento, muitos que veem esta
composição artística de Trina Merry, fotografada por Juan Moreno, podem achar
inédito, muitíssimo criativo e interessante. Mas, será que o Yoga em si está
verdadeiramente presente nesse trabalho artístico?
Segundo
consta, a escolha de yoginis para comporem a formação da motocicleta feita de
corpos humanos pintados com tintas que não causam alergia se justifica visto
que apenas aqueles que se dedicam a prática de ásanas com regularidade e
determinação cujo corpo tenha ótima flexibilidade é que são passíveis do
entrosamento corporal que o trabalho exige.
Evidentemente que as yoginis modelos receberam um
bom cachê para se exporem dessa forma. E, mesmo quem admira o trabalho sequer
acha que estão peladas de tão perfeito que está a pintura em seus corpos,
representando cada um as peças da moto.
O making of, os preparativos que anteciparam
o trabalho envolveram muita concentração por parte de ambas as partes, da
artista que pinta corpos que precisa estar bem centrada em si para pintar as
yoginis modelos com perfeição sem que nenhuma delas ficasse fora do esquadro,
do quebra cabeças, para formar as motos e, ainda, das yoginis modelos que
durante muitas horas tiveram que exercitar a paciência até a obra finalmente se
completar.
A artista preparou três trabalhos, ou seja, três
tipos de motocicletas; a primeira na versão esporte e as outras duas voltadas
para aqueles que adoram aventura e velocidade.
Na verdade, nesse trabalho artístico, de Yoga
parece que não há nada, mas somente corpos que são flexíveis devido a pratica
de ásanas; no entanto, em nome da arte, da criatividade e do glamour vale tudo e de repente a essência desse trabalho poderá até, quem
sabe, ser aproveitada por alguma escola de samba carioca para o próximo
carnaval.
Veja aqui o making off de corpos que se
transformam em motos:
Harih Om!
Prezado Humberto,
ResponderExcluirFaço no momento um trabalho de mestrado sobre yoga e blogs. Seu blog é um belo trabalho! Vc. poderia fazer contato comigo? O e-mail: myogom@gmail.com.
Abs.