Slow Flow parece ser marca de
travesseiro para se ter um bom sono; no entanto, ao pé da letra, em Inglês, Slow significa lento, leve e Flow, fluxo, o que é fluído. Então, Slow Flow Yoga é fluir de uma forma mais
leve e lenta, mas não muito, numa prática de Vinyasa Yoga. E, por que é legal
fluir de uma forma mais leve e suave, salvo exceções?
Ashtanga Vinyasa Yoga, as Suryas Namaskares
A, B
e adaptações traduzem perfeitamente a
ação de Vinyasa que acontece entre uma sequencia e outra de ásanas.
A
primeira, Ashtanga Vinyasa Yoga, tem as
suas séries fixas com jumps aqui e
ali, ou seja, pulos, o que levou nos Estados Unidos, posteriormente, surgir
o Power Yoga, em que prevalece também
a conexão sincronizada entre a fluidez
do movimento nos ásanas aliada ao
processo respiratório ujjayi.
Porquanto,
para quem não se acostumou ou
entediou-se de praticar Ashtanga Vinyasa Yoga e o Power Yoga, incluindo
outras variações muito dinâmicas, migrou
para o estilo Vinyasa Yoga, que há algum tempo tomou conta da maioria dos
estúdios e espaços de práticas.
No Vinyasa Yoga continua aquela mesma sincronicidade
entre o movimento, ásanas e respirações e muitas professoras e professores
dizem que as sequencias são diferentes
e pode-se criar; no entanto, prevalecendo na grande maioria o tríduo inseparável chaturanga dandásana, cachorro que olha para cima, cachorro que
olha para baixo, plus ujjayi.
Uma beleza de prática e quem
por fora está observando quem pratica
o Vinyasa Yoga puro e simples acha muito
bonito, gostoso de se ver, sentindo até uma sensação boa como se estivesse
ali também praticando com aquele pessoal, com
aquelas meninas esbeltas trajando calças de Yoga coloridas, estampadas; não
querendo dizer que pessoas comum como eu e você e alguém que esteja um pouco
acima do peso também não se saia bem nessa prática um pouco menos intensa que o
Ashtanga ou Power. E, no final, após se enxugarem, se deitam sobre o tapetinho para relaxarem. Beleza, né? Deu vontade de
fazer também!
Instigados a
iniciar na prática do Vinyasa Yoga, muitos comumente são direcionados a uma
turma que já está há algum tempo
praticando e ainda bem familiarizada com
as sequencias.
E, o recado que recebe de quem ministra
a prática é: “Se não conseguir
acompanhar pode parar para descansar em balásana,
a postura da criança, viu?”
E, então é isso mesmo que acontece. Quem está ali pela primeira vez não
consegue acompanhar a turma, a sequencia, aquela fluidez porque tudo
aparece rápido, que acaba se perdendo
pelo tapete ... naquela sala onde há dez pessoas praticando e a “teacher” está
ali na frente também se fluindo para cá e para lá!
Vinyasa Yoga
é bem legal para quem já tem um tempinho de pratica
de Hatha Yoga, ou que já tenha praticado uma ou outra vez tempos atrás e agora
quer retomar.
No entanto, para quem é marinheiro de primeira viagem e nunca praticou ásanas antes ou especificamente o
Vinyasa Yoga propriamente dito, existe o
Slow Flow Vinyasa.
No Slow Flow
Vinyasa, o praticante começará a fluir de uma forma mais suave, leve
e lenta, mas não muito, com o tempo
suficiente para se observar, indentificar uma ou outra limitação, aprender as
posturas, as adaptações estando o professor ou professora qualificado(a), ali, lhe dispensando uma atenção cuidadosa,
sem querer colocar a carroça na frente dos bois.
Para, então, logo depois, quem
sabe, oito aulas à frente ou mais, poder
se aventurar no Vinyasa Yoga, no Power Yoga e até numa prática inciante de
Ashtanga Vinyasa Yoga ou preferir dar continuidade no Slow Flow, que pode, de vez enquando, ser visitado por quem é adepto de práticas mais intensas, sem
precisar apresentar qualquer justificação por isso.
A respiração, o corpo e a mente, o ásana, na fluidez estão coligados,
sabendo o praticante perfeitamente o que está fazendo, sem agitações, sem
tropeços, sem competição.
Harih Om!
HUMBERTO J. MENEGHIN
é praticante e professor de Yoga em Campinas/São Paulo, Brazil. Tem Formação em Yoga com Pedro Kupfer e estuda Vedanta com Glória Arieira.
é praticante e professor de Yoga em Campinas/São Paulo, Brazil. Tem Formação em Yoga com Pedro Kupfer e estuda Vedanta com Glória Arieira.
Especializou-sem em Yoga Terapia Hormonal para a Menopausa e Problemas Hormonais com Dinah Rodrigues e também Yoga Terapia Hormonal para Diabetes e Hormônios Masculinos.
Para o site www.yoga.pro.br escreveu
vários artigos e traduziu textos sobre Vedanta de autoria de Sri Swami
Dayananda Saraswati com quem já teve o privilégio de estudar nos Vedanta
Camps em Rishikesh-Índia.
Participou do Teacher
Training de Ashtanga Vinyasa Yoga – Primeira Série – com
David Swenson, em Austin, Texas, USA.
Foi colunista do website da
revista Yoga Journal Brasil. Já estudou e praticou com
professores de Yoga americanos em seis
conferências da Yoga Journal Live New York. Edita
e escreve para o blog Yogaemvoga.
MARQUE PRÁTICAS & WORKSHOPS DE YOGA: humbertomeneghin@yahoo.com.br
MARQUE PRÁTICAS & WORKSHOPS DE YOGA: humbertomeneghin@yahoo.com.br
Curta/LIKE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário