HUMBERTO J. MENEGHIN
Quando se é admitido para trabalhar numa
grande empresa seja nacional ou global, o funcionário que participou de um
processo seletivo esmerado passa para a fase de treinamento aonde vai se
inteirar da filosofia, objetivos da nova empregadora e o modo mais adequado de
trabalhar, o que de certa forma é obrigatório. No entanto, para aqueles que já
estão mais tempo na empresa, outros cursos e reciclagens compulsórias aparecem
e dentre esses, pelo menos na empresa de auditoria KPMG, especificamente no
Reino Unido, o Yoga e a prática mindfulness
foram incluídos nessa obrigatoriedade.
Ninguém
gosta de se sentir obrigado a fazer uma ação e nem algo que possa não gosta. No entanto, no mundo e na sociedade em
que vivemos a obrigação é um dever, um
encargo que devemos assumir seja em diversas situações ou compromissos que
estejamos envolvidos.
Adotar um
hábito novo leva tempo, dizem que para formá-lo são vinte e um
dias; no entanto, para alguns funcionários da referida empresa de
auditoria, o Yoga e a meditação seja na vertente mindfulness ou noutra técnica já fazem parte de suas vidas, o que
torna mais fácil e prazeroso o treinamento oferecido.
Pode ser
raro, hoje em dia, apesar de falarem tanto
sobre “qualidade de vida” nas empresas, encontrar
alguma companhia que leve com seriedade e continuidade um programa para
melhorar a vida de seus colaboradores, não sendo nenhuma surpresa começarem
determinadas ações e “por falta de verba” ou até mesmo falta de comprometimento
de alguns superiores hierárquicos abandoná-lo mais a frente.
Fugindo
desse patamar, a KPMG oferece prática de Yoga e sessões de mindfulness de modo compulsório (é para o seu bem, mas você vai
acabar gostando) para cerca de quatro mil funcionários no Reino Unido,
inicialmente no formato retiro com duração de três dias.
Não há duvidas que trabalhar numa grande empresa seja num trabalho de auditagem ou não,
situações de estresse que pressionam o
empregado não param de surgir. E algo precisa ser feito para que lá na
frente não se torne mais grave.
E, então, mesmo sendo obrigatória na
KPMG britânica, quem sabe se estenda para as outras ao redor do mundo, as práticas de Yoga e mindfulness aparecem como boas ferramentas para lidar com as
situações que tiram os funcionários de seus eixos, ou seja, que desequilibram
e até mesmo possam trazer alguns problemas de saúde que os afastem do trabalho.
O entregar o
melhor de si, fazer o que era para ontem e a competição claramente existem em todos os lugares e o saber pausar de forma eficiente quando
necessário para mandar embora o que desestabiliza é o mais inteligente; com
o Yoga, mindfulness ou outra
atividade positiva que traga o Ser de volta ao centro.
Harih Om!
WORKSHOP YOGA TERAPIA HORMONAL
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