HUMBERTO J. MENEGHIN
YV – Você tem formação em Educação Física e começou a
praticar Yoga por recomendação médica devido a uma enfermidade na coluna
vertebral. Você acha que se não tivesse tido esse desconforto nas vértebras, a
prática e o estudo do Yoga e Ayurveda não teria se apresentado a você? Ou, esse
caminho já estava previamente traçado na sua vida e então só precisou das
“dores nas costas” para te sinalizar e dizer nas entrelinhas para seguir em
frente? Se hoje você não estivesse trabalhando com Yoga e Ayurveda, qual
atividade provavelmente estaria se dedicando?
BÁRBARA
– Certamente aquele médico, que por ter me indicado a prática de Yoga para o
alívio daquela condição dolorosa (evitando uma intervenção cirúrgica), foi um
daqueles anjos que se manifestam em diferentes momentos da nossa vida para
mostrar um caminho que provavelmente já estava desenhado. Era uma época em
que pouco se falava de Yoga e não havia muitos locais para praticar. Eu
mesma tinha aquele preconceito de que Yoga era uma prática de pessoas idosas, e
em função das dores fortes que eu sentia mesmo sendo tão nova com apenas
dezesseis anos, aumentava ainda mais a minha dificuldade em assumir que eu
precisava tratamento.
Antes do Yoga tentei algumas outras formas, como
natação, musculação, mas não conseguia manter nenhuma atividade por mais de
três meses. Quando então decidi por tentar o Yoga, num clube próximo a minha casa, na primeira aula
eu percebi que estava entrando em contato com algo que faria parte da minha
vida; mas naquele momento eu não sabia de que forma, se como algo que eu faria
diariamente ou como uma atividade profissional.
As áreas de comunicação e marketing sempre me chamaram
muita atenção, por ser muito “criativa” ouvia diariamente recomendações de que
eu poderia ter êxito estudando Publicidade e Propaganda; e foi o que eu fiz por
4 anos, chegando até a ser apresentadora de um programa de televisão local
destinado aos vestibulandos.
Mas após alguns anos, eu sentia que estava
deslocada, era como se eu sentisse que a minha existência se destinava a uma
outra missão. Continuava a praticar Yoga, e foi então que decidi me aprofundar, fazer o meu primeiro curso de formação com a
professora Rosa Espinosa, dentro da Swásthya Yoga linhagem fundada pelo de Rose. Acredito que se eu não tivesse escutado meu coração, largado tudo e me
dedicado ao estudo e prática do Yoga, eu talvez estivesse atuando em algum
projeto ligado a publicidade ou marketing, e certamente sofrendo bastante com
dores nas costas.
YV –
Após uma viagem de turismo à Índia, em
2009, onde você se hospedou num hotel em Agra que possuía um Spa Ayurvédico,
você teve a oportunidade de fazer uma abhyanga
e um shirodhara. Por ter se sentido muito bem, ao retornar para São
Paulo onde morava, decidiu participar do Curso de Formação de Terapeuta
na Clinica Dhanvantari, onde também trabalhou e ainda ministrou aulas noutras
turmas de Formação. Desejando se aprofundar mais no estudo de Ayurveda, você
retornou à Índia, desta vez para Coimbatore, no AVP, para por três meses fazer
uma especialização de Panchakarma, Yogaterapia e Sânscrito, onde
conheceu o movimento Hare Krishna e ainda estudou Jyotish (Astrologia
Védica), para em 2013 ir para Chennai e estudar Yogaterapia com ênfase em
Ayurveda na Svastha Yoga e Ayurveda. Qual a importância e a influência desses
aprendizados e experiências na sua formação como terapeuta de Ayurveda? O que
você pode destacar de mais importante e essencial em cada um desses cursos?
Como Jyotish, a Astrologia Védica, pode auxiliar o paciente durante o
processo de terapia Ayurvédica?
BÁRBARA
– Eu considero a possibilidade de ter ido tantas vezes
à Índia como uma benção recebida, quem sabe por algo bom que eu realizei em
vidas passadas. Todas as viagens acrescentaram um grande aprendizado e
conheci mais alguns anjos, assim como aquele médico que inicialmente me
recomendou a prática do Yoga. Quando fui pela primeira vez em 2009, eu já
havia realizado 3 diferentes formações em Yoga no Brasil e já lecionada há nove
anos. Mas desconhecia completamente o Ayurveda. Quando recebi a massagem e
o shirodhara no Spa de um hotel no norte da Índia, senti a mesma sensação que
havia me impulsionado naquela primeira aula de Yoga no clube; que eu novamente
estava em contato com algo que faria parte da minha vida, que eu precisava
conhecer e me aprofundar.
Os anos que estudei na Clínica Dhanvantarie com o Dr.Luis
Guilherme Correa, em São Paulo, foram fundamentais para criar uma base sólida
do estudo e da prática do Ayurveda. Ter
tido a oportunidade de realizar praticamente todo o curso de formação, atuando
diariamente com os pacientes, foi fundamental para aliar prática e estudo;
criou-se uma bagagem e me deu muita segurança para seguir em frente em busca do
meu próprio caminho.
Decidi fazer a especialização em Panchakarma e Yoga em
Coimbatore no AVP, pois é um dos locais mais reconhecidos atualmente para o
estudo do Ayurveda. Além de
estar em uma excelente escola, pude trazer para a minha vida uma aproximação
ainda maior com a filosofia védica; presenciei rituais de cura, festivais de
adoração às deidades e neste momento o Bhakti Yoga, o Yoga através da devoção e
do cantar dos Santos nomes se manifestou na minha vida.
Então tudo aos poucos foi se encaixando e tomando forma, o
Ayurveda e o Yoga foram se apresentando para mim de uma forma muito mais
profunda. Ter posteriormente entrado em
contato com a astrologia védica, eu considero como um presente; pois estas três
ciências são complementares e formam o triângulo de cura, de corpo, mente e
espírito. Todos os hospitais Ayurvédicos possuem um astrólogo, que analisa o
mapa e considera se o momento é propicio ou não para o início de um tratamento.
Através do mapa é possível ver a constituição do indivíduo, e principalmente
entender o porquê das perturbações ou limitações na expressão da máxima
capacidade.
O mapa ajuda tanto o paciente como o terapeuta, pois será analisado os períodos em que a pessoa se encontra,
aspectos da mente, emoções e do comportamento; que são informações fundamentais
para se elaborar um tratamento preciso. Para o paciente é uma forma de auto
estudo.
Mantras, uso de pedras preciosas, meditações direcionadas,
yogaterapia, florais, são algumas técnicas que podem ser usadas de forma
complementar ao tradicional tratamento Ayurvédico.
Atualmente eu trabalho em parceria com um astrólogo védico que
também é terapeuta de Ayurveda, o Gunesvara Dasa; além de todas estas
qualificações é um grande devoto de Krishna, o que torna a nossa parceria ainda
mais afinada na busca por proteger nosso dharma.
YV – Quando
se fala sobre Ayurveda muita gente não tem a mínima noção do que se
trata. Como os que estudam e trabalham com o Ayurveda podem apresentá-la de
forma clara e didática ao grande público no sentido de despertar interesse e adotá-la?
Ayurveda engloba os aspectos e certos conceitos da fitoterapia e da homeopatia?
Ou cada disciplina é distinta, mas podem sutilmente estar interligadas? Você
acha que a medicina tradicional aceita o Ayurveda apenas como um complemento a
mais nos tratamentos das enfermidades ou para os doutores ela não tem vez e
lugar de Ayurveda é só na Índia?
Ayurveda é Yoga ou apenas um modo saudável de se viver e prevenir
doenças?
BÁRBARA
– Realmente, o Ayurveda ainda é pouco conhecido do grande público, mas acredito
que esta realidade está mudando. Recentemente tivemos o Congresso
Brasileiro de Ayurveda, uma iniciativa da Rocio Mouzo e uma grande equipe; um
congresso totalmente digital e gratuito. Tivemos praticamente lotação completa
das salas dos palestrantes, com dez mil pessoas assistindo. O Ayurveda foi
apresentado ao grande público por palestrantes do Brasil e do mundo sob a ótica
de três grandes temas que atualmente são importantes causas de adoecimento: a
ansiedade, depressão e estresse.
Sendo uma ciência milenar, o Ayurveda respeita os
princípios básicos da existência e considera cada ser humano como um microcosmo
único e particular, indo na contramão da medicina generalista. Alguns
médicos já estão reconhecendo sua importância como um tratamento complementar.
Inclusive existe hoje um projeto para tornar o Ayurveda parte integrante das
chamadas práticas integrativas complementares do SUS, já aprovado n Rio
Grande do Sul, onde hoje já fazem parte a Homeopatia, a Medicina Tradicional
Chinesa, a Medicina Antroposófica e Fitoterapia entre outras técnicas
holísticas.
O Ayurveda utiliza sim o uso da fitoterapia, tradicionalmente exclusiva as ervas indianas; mas
atualmente os médicos e estudiosos do Brasil já desenvolveram uma série de
estudos com as plantas brasileiras, destaco o trabalho do Dr.Danilo Carneiro
Maciel que já publicou diversos livros sobre este tema; ajudando a tornar
possível a atuação do terapeuta, caso contrário precisaríamos ir anualmente à
Índia e trazer as medicações, correndo riscos de sofrer alguma penalidade
alfandegária.
Muitas ervas hoje, indianas, já são produzidas no
Brasil, em regiões mais quentes,
com o clima parecido ao da Índia. Em Uberlândia existe a Kalayasa Aushadi, que
planta e produz medicamentos ayurvédicos.
Segundo o Charaka Samhita, um dos compêndios
médicos mais importantes do Ayurveda; as ervas de uso interno ou externo devem
ser cultivadas no mesmo ambiente do paciente que irá utiliza-las, pegando a
mesma chuva e o mesmo sol, para garantir sua potência.
Ayurveda não é Yoga, são ciência distintas, mas que
se complementam terapeuticamente.
O grande diferencial, para a medicina moderna, é em relação a forma como cada
paciente é estudado, como um ser individual. Acredita-se que uma mesma
medicação, prescrita para uma mesma doença, terá diferentes efeitos em cada
organismo, pois cada ser é único, com diferentes características e
necessidades. O princípio é que tudo que existe na terra é formado por
cinco grandes elementos, organizados em um grupo funcional denominado de panchamahabhutas, são eles: o éter
(akasha), ar (vayu), fogo (agni), terra (pritivi) e água (jala).
Estes elementos inicialmente foram reconhecidos no
macrocosmo pelos sábios, os rishis; que se dedicavam a observação dos fenômenos
da natureza. Um segundo momento foi quando este estudo e observação foram
dedicados ao ser humano, que é então, quando nasce o Ayurveda como uma
racionalidade médica. Estes mesmos elementos estudados antes no macrocosmos,
agora estão sendo estudados no microcosmos, formando as diferentes
constituições humanas.
Organizados num grupo funcional chamado de Dosha, que
seriam estes mesmos elementos antes observados externamente, agora sendo
reconhecidos como parte da nossa constituição. Por isso existe esta variedade
de formas, personalidades e comportamentos; todos resultados da composição
destes elementos em diferentes proporções.
O Ayurveda é considerado com uma grande ação
preventiva, pois através do estudo, podemos precocemente reconhecer quando algo
está errado no nosso corpo, e prontamente tratar ou alterar algum hábito que
possa estar causando este desequilíbrio. Diariamente percebemos o estado nas nossas eliminações, da língua,
dos nossos pensamentos e emoções. E isto é algo bem fácil de ser incorporado. Aos
poucos vamos observando o ambiente em que estamos inseridos e procuramos viver
em harmonia com este ambiente.
Mudar os hábitos e alimentação nas diferentes
estações, escolher uma atividade física adequada a nossa constituição,
desenvolver a espiritualidade, entender que somos parte de um todo. Reconhecer
esta existência como uma experiência material, mas que somos na verdade almas
espirituais, prontas e repletas de bem-aventurança.
Basta apenas que isto seja revelado. Por isso é
importante a presença do mestre, do guru espiritual, quem vai nos guiar no
caminho da luz com segurança. O Ayurveda é um conhecimento recebido
diretamente das entidades divinas, e a estes seres divinos que precisamos nos
conectar para incorporar todos estes novos hábitos e filosofia de vida.
Posso falar das minhas experiências, que tudo se
torna muito mais simples, quando entendemos que existe uma força que está além
da nossa vontade, que existe um Deus que controla tudo. Agradecer todos os
dias, por mais uma oportunidade de fazer o bem, confiar no divino e entregar
tudo a este fluxo maior que rege sempre a nossa vida na melhor direção. Isso é
viver em Yoga, o Ayurveda nos traz o conhecimento sobre a vida (Ayur= Vida ;
Veda = Conhecimento); como cuidar do nosso corpo físico, como atingir nossa
máxima potência e vigor. Mas para onde direcionar toda esta energia? Como
escolher o melhor caminho? Então, o Yoga entra como um mapa, apontando as
melhores direções. Quando nos conhecemos, nossas ações são mais
direcionadas, menos energia é gasta e vivemos cada dia como um presente.
Fazendo nosso melhor, inicialmente para nós mesmos, e com isso contribuindo
para a manutenção do todo.
YV – Pitta, Kapha, Vata, são os doshas
do Ayurveda que conhecemos; no entanto, essas características podem se
mesclar; como por exemplo, uma pessoa pode ser do tipo Pitta-Kapha,
dentre outras combinações possíveis. No
decorrer da vida de uma pessoa, existe a possibilidade de acontecer a mudança
de um dosha para outro? Ou quem é Pitta sempre será Pitta e ponto final?
BÁRBARA
– O Ayurveda compreende que cada pessoa nasce com uma natureza básica que não
muda. Esta natureza ou constituição natal é chamada de Prakriti (ou Prakruti), em sânscrito. No Ayurveda, este termo
se refere à expressão dos Cinco Elementos da Natureza, que formam nossa
Constituição Física e Mental, já no momento da concepção. Os doshas
predominantes no esperma e no óvulo determinam a constituição do bebê, isto é,
herdamos parte do nosso pai e parte da nossa mãe.
Existem 10 combinações possíveis, alguns textos
reconhecem apenas sete; podemos
ter a constituição onde apenas um dosha é predominante, assim como existem as
combinações. Quando é detectado que aquela pessoa possui uma constituição Pitta-Kapha,
por exemplo, isso significa que ela possui na sua fisiologia, modo de agir,
tendências emocionais e demais características destes dois doshas, mas mesmo
assim um sempre predomina sobre o outro, por isso o dosha predominante é sempre
escrito na frente.
O que se modifica é denominado de Vikriti, que em sânscrito significa
“aquilo que encobre a Prakriti.”
Isso designa um estado transitório do corpo e da mente. Nossa Vikriti demonstra
então o estado de perturbação dos Doshas, ora aumentados ou diminuídos. Esta
Vikriti, ou estado de desequilíbrio, ocorre por diversos fatores como: clima,
as emoções, as ações, pensamentos e alimentação. O objetivo principal do
tratamento de Ayurveda é trazer a pessoa de volta ao equilíbrio original, para
a sua Prakriti, é que o estado onde os doshas estão novamente em harmonia.
YV – Na Índia, o Ayurveda é considerado Medicina. No
entanto, muitas pessoas que trabalham com Ayurveda, no Brasil, não são formados
na Medicina tradicional que conhecemos. Então, quer dizer que agregar o termo
Medicina ao Ayurveda, por aqui, não se recomenda? No entanto, unindo-se o útil ao agradável, há médicos que também
são versados em Ayurveda e alguns até preferem esta medicina surgida na Índia
do que a tradicional; na sua opinião, por que essa mudança de paradigma
acontece com alguns doutores?
BÁRBARA
– Na Índia para você se tornar um médico Ayurvédico, um Vaidya, é necessário
cursar uma graduação de seis anos, assim como a universidade aqui no Brasil. Mas
se algum brasileiro fizer esta graduação lá, o diploma não é reconhecido, por
isso não existem médicos brasileiros com esta graduação. Nem muito menos
existe o termo “especialista” em Ayurveda, pois o Ayurveda ainda não é
reconhecido no Brasil como uma especialidade da medicina.
O que ocorre, é que profissionais que ao longo da
sua história clinica já se aproximavam de meios alternativos de cura, ou
profissionais dedicados à medicina preventiva que encontraram no Ayurveda todo
um sistema organizado e seguro de atuação.
Médicos homeopatas, endocrinologistas, psiquiatras,
dentre outras especialidades que cuidam da saúde de uma forma mais integral, se
apoiam neste sistema médico ancestral, pois reconheceram a importância de
analisar seus pacientes levando em consideração diversos fatores,
principalmente ao meu ver, o lado espiritual, que muitas vezes é deixado de
lado, e até negado na medicina tradicional do ocidente.
YV – Ansiedade, estresse, depressão e ainda um
corpo cheio de toxinas é mais do que comum, hoje em dia. De que forma as
energias Prana, Agni e Ojas se interagem para promover o
nosso equilíbrio? Seguir a risca uma prescrição para equilibrar os doshas
requer força de vontade e certa disciplina em relação à alimentação, massagens
e a prática de ásanas? Quais são os benefícios da dieta anti-ama? Há contraindicações? O que é Panchakarma?
BÁRBARA
– Percebo que atualmente o estilo de vida é o que mais desequilibra a nossa
saúde. A correria do dia a dia, as responsabilidades com a família e os demais
papeis assumidos na rotina, não permitem que as pessoas desliguem seus pilotos
automáticos e tenham a oportunidade de se observar. Muitas vezes nos cursos de
final de semana, recebemos mulheres, que são chefes de família, que passam sua
vida dedicada aos filhos e maridos, sem nunca ter a oportunidade de fazer algo
pra si, de se olhar e se cuidar. Da mesma forma, profissionais tão absorvidos
em suas carreiras, com sua energia direcionada as questões financeiras, não se
permitem parar e olhar de forma mais profunda para sua existência.
As toxinas são produtos da digestão incompleta,
seja por alimentos incompatíveis, ou pela forma equivocada de se alimentar.
Prana é a energia vital presente no universo, Agni nosso fogo digestivo, e
Ojas, a imunidade, nosso vigor e energia de realização. Se nos alimentarmos com
mais consciência, muitas mudanças já ocorrem. É necessária sim uma certa dose de disciplina para se manter um novo
hábito. Muitas vezes precisamos regular nosso horário de dormir e acordar,
incluindo alguma prática de Yoga, meditação e relaxamento ao longo do dia, como
um lembrete diário que nos conecta ao nosso eu transcendental.
Quando esta conexão é perdida, quando nos afastamos
completamente do meio ambiente, da natureza e desta troca com o meio, é que as
doenças se manifestam. O tratamento de Panchakarma, originalmente realizado
em regime de internação, é uma forma de trazer de volta este equilíbrio
perdido. Tirar a pessoa do meio e promover uma limpeza completa, no corpo e
na mente. Estes tratamentos são muito importantes para a promoção da saúde, e
mesmo para re- harmonizar o equilíbrio de pessoas enfermas. Como tudo, de
acordo com o Ayurveda, começa na alimentação, a dieta Anti Ama é um processo
de desintoxicação orgânica. Retiramos os alimentos que agridem nossa saúde,
e substituímos por uma alimentação leve e de fácil digestão, para que o corpo
utilize esta energia para degradar as toxinas já instaladas. É um processo bem
desafiador, mas com resultados impressionantes.
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