HUMBERTO MENEGHIN
A semana passou tão rápido que muitas coisas aconteceram: eu me mudei para o apartamento da Claudinha, Alice Walda saiu em férias e foi pra Disney e a Keilane resolveu ir com a gente para o retiro de “Yoga do Ser”, em Vinhedo. Então, logo cedo, pegamos a estrada e em vinte minutos já estávamos no Mosteiro fazendo o check in. Por minha surpresa, havia muita gente aglomerada numa pequena recepção, mais de cinquenta, pelo menos. Todos falando alto e impacientes, prontos para participarem de um retiro com o Tércio Natércio Couto. Então, de soslaio, vi um homem baixo e barbado, trazendo um violão nas mãos, acompanhado por um outro calvo e sorridente e ainda por uma mulher mais alta que ele e loira. Era a Silmara.
Cumprimentando todos sem exceção, Tércio Natércio Couto e sua pequena equipe
foram encaminhados para outra dependência, enquanto a Gaby Ruiva aparecia
dizendo para todos fazerem uma fila para pegarem as chaves dos quartos.
Após
quase meia hora, fomos atendidas e nós três por sorte pegamos um quarto só para
nós. Mas, isso foi por pouco tempo, porque quando escolhia minha cama, mais
duas pessoas chegaram dizendo que ficariam no quarto onde estávamos.
Falando alto essas mulheres quase beirando os
sessenta, dando ordens e alegando preferência, pediam para que procurássemos
outro lugar e vagássemos aquele quarto para elas. Possessa, procurei a Gaby
Ruiva que achou uma solução: relocar duas de nós num aposento maior para dormirmos em beliches e a outra teria que ficar e compartilhar com
essas mulheres rudes.
Então, elas perceberam a nossa presença e a Lili
disse: “Experiência pré-Índia, minhas Flores. A teacher vai amar dividir
este espaço com vocês, neste retiro. Só não peguem aquela cama perto da janela,
já é minha. Nos beliches, há lugares ... Não
façam bagunça. Viu? Trouxeram a vodka?”
Harih Om!
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