HUMBERTO MENEGHIN
São dezessete entrevistas realizadas ao longo de dois
anos e meio por este blog com alguns
professores e professoras de Yoga que de um jeito simples, simpático e
agradável dividem suas experiências sobre Yoga, Vedanta e sobretudo a Vida. A
eles e elas muito obrigado por suas palavras.
YOGA EM VOGA ENTREVISTA – TEREZA FREIRE
YV – Como o aprofundamento no estudo do Vedanta
pode influenciar a vida de uma forma significativa?
TF – A
partir do momento que realizamos que já somos a felicidade que buscamos lá
fora, a vida fica muito mais leve e simples!
Claro que para se chegar a esta cognição, há um longo processo, diferente para cada um de nós, mas é libertador conhecer e fazer parte de uma tradição que te diz que você já é completo e que não precisa buscar a paz nas experiências, porque você já é paz!!!
Continue lendo a entrevista da Tereza em :
YOGA EM VOGA ENTREVISTA – JULIANA ARAÚJO, “JUJU PRIYAH”
YV – No Yoga não é
raro nos deparáramos com algumas pessoas que extrapolam os limites do bom
senso, seja nas práticas que adotam e ensinam, seja em atos exageradamente
místicos, manipuladores e até mesmo coercitivos. O dito “Se for viajar na
maionese, viaje pelaHellmans Airlines” se aplica àqueles que confundem
os meios e os fins?
Juju – Engraçado
demais isso. Acho que viajar acontece com todo mundo, a não ser que você tenha
nascido como a encarnação de um avatar, não conheço quem não errou.
O problema é insistir durante muito
tempo na maionese, no erro. O que ensino e vivo hoje é bem diferente do que eu
ensinava há anos atrás, então posso dizer que eu tenho cartão fidelidade da
‘Hellmans airlines’ e conheço vários membros da companhia aérea.
Continue lendo a entrevista da Juliana (1ª parte) em :
YOGA EM VOGA ENTREVISTA – LUCIANA GUERIN
YV –
Cada praticante tem um corpo diferente. Uns são mais flexíveis, outros menos,
outros ainda tem dores nas costas, nos joelhos e até mesmo alguma limitação no
movimento, na saúde. Como a prática do Iyengar Yoga pode auxiliar os
praticantes a desenvolverem uma consciência corporal que os permita se sentirem
renovados e quem sabe livres de suas limitações físicas?
LU - Na minha experiência com Iyengar Yoga, vejo que ao detalhar o
caminho para o praticante entrar, permanecer e sair da postura, isso faz com
que ele descubra, se dê conta de partes do corpo até então desconhecidas. E a
consciência do corpo é uma porta de entrada que pode te levar a consciência do
seu Ser mais profundo, da sua essência. Usamos a trajetória que vai do denso
para o sutil. Reforço a minha opinião de que a utilização dos props permite que
a pessoa faça a sua prática com conforto, segurança e dentro das suas
possibilidades, respeitando a sua condição física. Além disso, a consciência
que você direciona para o corpo durante a prática, focando a atenção aos
detalhes dos movimentos e das ações para executar o ásana, isso faz com que
você crie presença no agora, te traz para o tempo presente, evitando que sua
mente passeie tanto no passado quanto no futuro. Isso serve como um treino para
manter a consciência naquilo que você está fazendo. O que, idealmente, deveria
acontecer em todos os momentos da nossa vida.
Continue lendo a entrevista da Luciana em :
YOGA EM VOGA ENTREVISTA – EDGY PEGORETTI
YV – Edgy Pegoretti
numa fila imensa de banco ou dentro de um ônibus lotado onde algumas pessoas
não têm a mínima civilidade e consideração; Edgy deixapitta aflorar ou busca um salvaguarda
para atenuar a situação que traz desconforto? Quais são as suas opções? Rodar a
baiana está entre uma delas?
EDGY –Depende se estou com fome ou não (não queira ver umPitta desequilibrado com fome, e como
diz uma amiga nossa, se for mulher com TPM, hahaha). Falando sério, esta sua
pergunta é meu treino diário, juro. Eu não consigo ficar quieta e/ou calada
diante de uma mulher grávida ou idosos em pé, quando tem alguém fingindo que
dorme para não ceder o lugar, ou como já aconteceu diversas vezes, lixo jogado
pela janela do ônibus, ou esquecido no banco do mesmo ... claro que a forma
como você aborda este “quase cidadão” influencia, mas quando este “quase”
cidadão é mal educado, nem adianta! E o metrô que no horário do rush tem um vagão exclusivo (não é
preferencial) para mulheres ... tem mais homem por metro quadrado do que outra
coisa. E eles ainda vão sentados ... mas as mulheres não falam nada, fico
indignada! Se eu for contar o que acontece esta entrevista não termina. Ando
mais atenta para que rodar a baiana seja a última opção. O pior são os idosos,
a maioria (não todos)– que me perdoem aqueles que se por ventura se ofenderam –
esqueceu os bons modos em casa. Quer coisa pior do que ver um idoso invadir
(quase nunca pedem licença ou esperam você terminar) o espaço do supermercado
destinado às suas compras e colocar várias bandejas de carne praticamente em
cima da sua comida?! Arghhh haja controle, juro!!!
Continue lendo a entrevista da Edgy em :
YOGA EM VOGA ENTREVISTA – DANY SÁ
YV – Com absoluta
certeza quem se entrega de corpo e alma ao Yoga, como você, já há alguns anos,
tanto praticando com grande comprometimento, cuidado, segurança e uma
disciplina consistente, mantendo seusadhana e ainda estudando as escrituras; quais
são as mudanças mais perceptíveis que você notou em você e na sua vida desde
que a bailarina clássica se tornou uma yogini dedicada?
DANY – Tudo aconteceu naturalmente e gradativamente. Acredito
que tudo na vida deve acontecer de uma forma espontânea e sem cobrança. Esta
disciplina na prática aconteceu por uma vontade interna, a cada dia sentia uma
necessidade de aprender mais, de conhecer mais sobre este universo. Logo de
inicio, eu percebi que eu estava mais focada e paciente quando precisa fazer ou
resolver alguma coisa. Aprendi também a me auto observar e perceber os padrões
que muitas vezes repetimos e não nos damos conta. Eu sempre fui muito exigente
e crítica comigo mesmo e de certa forma sendo uma bailarina isso acabou se
tornando muito forte. Com o Yoga, eu aprendi a ser eu mesma e a lidar com
as imperfeições e desequilibrios da vida. A cada dia estamos diferentes e
está tudo bem se um dia não foi tão bom como outro... Faz parte do nosso
aprendizado!
Continue lendo a entrevista da Dany (1ª parte) em :
YOGA EM VOGA ENTREVISTA – GUSTAVO SCHIMMING
YV – Gloria Arieira, Swami Dayananda Saraswati são os professores
que você escolheu para aprimorar o conhecimento de Vedanta e Sânscrito. Como
você vê a sua evolução como estudante? O que mudou na sua vida a partir do
momento que o conhecimento Védico começou a aflorar em você? Quais as
escrituras ou texto de Vedanta que o inspiram, por considerá-los importante, e
que não podem ser deixados de fora do estudo daquele que se inicia?
GUSTAVO – A evolução de um estudante está diretamente ligada ao tempo
despendido e ao compromisso com o conhecimento estudado. Assumi um compromisso
com o conhecimento Védico no sentido de me manter sempre o estudando, o
transmitindo, e em contato com o guru.
O conhecimento Védico tem um valor incomensurável na minha vida pessoal, foi um
divisor de águas. A atitude com a qual faço as ações, o ponto de vista do qual
enxergo a vida, a maneira como interpreto as situações que se apresentam, como
me relaciono, como tomo as decisões, como faço as escolhas, como ensino, como
faço uso do livre arbítrio, tudo mudou, ampliou. Este conhecimento me
apresentou o valor dos valores. Todas as escrituras de Vedanta e textos relacionados
carregam a mesma mensagem abordada de maneiras diferentes. O Vedanta é
inspirador, realizador e, principalmente, libertador. Não existem textos a
serem deixados de fora, pois todos transmitem em essência a mesma verdade. A
coluna central deste conhecimento se encontra nas Upanishads, e os textos mais
indicados para iniciar seu estudo são Tattvabodha, Atmabodha e Bhagavad Gita.
'Ekam sadvipra bahudha
vadanti' (Rig Veda)
A Verdade é Uma; os sábios A chamam
de diferentes maneiras.
Continue lendo a entrevista do Gustavo em :
YOGA EM VOGA ENTREVISTA – PAULA SABOYA
YV – Ser vegetariano, não consumir bebida alcoólica é recomendável
àqueles que estão seriamente mergulhados no Yoga. No entanto, alguns
praticantes e professores não dispensam um sushi,
comem peixe e frutos do mar, bebem um limoncello ou vinho e indo mais longe até fumam.
Tudo bem quanto a isso?
PAULA – No problem
Sir! Tudo bem! Estou mais
interessada no que as pessoas colocam para fora do que elas colocam para
dentro. O que essa pessoa me diz e como o faz me revela mais sobre o caráter e
verdadeira essência dela do que as folhas verdinhas e cenoura que ela consome.
Conheço pessoas que tem uma alimentação exemplar, saudável, natural e uma mente
extremamente POLUÍDA, um coração duro, uma língua afiada negativamente. Eu já
fiquei anos sem beber álcool e comer carne por livre espontânea vontade e nem
praticava Yoga. Depois por causa do Yoga dei continuidade a essa opção. Um belo
dia meu deu vontade de voltar a comer sushi e assim o fiz. Voltei a beber
álcool também. Fumar nunca fumei e acho terrível pois a industria do tabaco é
cruel e torna as pessoas viciadas. A indústria de alimentos e bebidas também
criam vícios com aditivos. Cabe a cada pessoa experimentar e ver o que é
realmente bom para si mesmo. Por saber dos truques das indústrias sou eu e
somente eu responsável pelo o que faço com o meu corpo. Não sou exemplo para
ninguém, isso eu afirmo, e nem quero ser thank
you very much!
Continue lendo a entrevista da Paula em :
YOGA EM VOGA ENTREVISTA – CAROL LANGOWSKI
YV – A partir do momento que se trabalha com Anatomia do Yoga
é importante entender que o corpo físico está agregado tanto ao corpo emocional
e espiritual. Desde que os músculos, os ossos e a fisiologia do corpo vai se
integrando durante a prática, memórias e emoções muitas vezes são trazidas à
tona. Por que isso acontece e qual é a melhor forma de se integrar o lado psicoemocional
com a prática física de um modo harmônico? É verdade que quando o corpo se
alinha através do estudo de sua estrutura, também ocorre um alinhamento da
pessoa em todos os níveis?
CAROL
- Ao falarmos de emoções
no corpo físico, o lugar onde habitam é a fáscia muscular, que
"abraça" praticamente todos os músculos do nosso corpo. Ali fica um
nó energético, ao movimentarmos a musculatura; respirando de forma consciente,
fazemos fluir, emoções afloram, lágrimas vem, e traumas se dissolvem. Para que
essa limpeza ocorra, a respiração faz toda diferença. Se o corpo estiver bem
alinhado, coluna ereta, peito aberto, inevitavelmente alinhamos nossos centros
de energia, dissolvendo assim, escudos e máscaras, ouvindo mais o coração e nos
conectando com uma força divina, da forma que cada um interpreta.
Continue lendo a entrevista da Carol em :
YOGA EM VOGA ENTREVISTA – ANNE SOBOTTA
YV –Muitos sabem que você é defensora
ativa da humanização do parto e do nascimento. Algumas pessoas inclusive
mulheres grávidas não tem a mínima ideia do que seja isso. Para os leigos e para
aqueles que alimentam um conceito equivocado sobre esse assunto, o que é parto
humanizado e qual é a finalidade?
ANNE – O que hoje
chamamos de parto humanizado é simplesmente um parto no qual o binôme mãe-bebê
são respeitados.
Respeitados porque o tempo de cada um
deles é respeitado: tempo do bebê
sinalizar que ele está pronto para nascer, tempo que a mulher precisa para
parir, tempo do bebê para mamar.
Respeitados nos seus direitos: direitos de dar à luz e de nascer sem violência, seja física,
verbal ou psicológica.
Respeitados nos seus direitos de
escolha: local de parto, equipe, acompanhantes, decisões durante a
gestação e o parto (a equipe médica informa, não manda).
Respeitados no protagonismo: a mulher como protagonista central do parto, soberana nas suas
escolhas, mestre dos seus movimentos, das suas emoções, dos seus gritos.
Respeitados porque nenhuma
intervenção que não seja estritamente necessária é feita neles, nem na mãe, nem
no bebê. Não se faz intervenção porque é de rotina, é de praxe, ou porque
o médico “acha” que é melhor. Se faz apenas intervenções ditas necessárias
quando seus riscos são menores do que os riscos de não fazê-las, e sempre
seguindo as melhores evidências científicas e as recomendações da Organização
Mundial da Saúde.
Ou seja, o parto humanizado não é baixar a
luz durante a cesárea e ter um médico “muito fofo”... Também não é uma coisa de hippies ou de “naturebas sem noção”...
Continue lendo a entrevista da Anne em :
YOGA EM VOGA ENTREVISTA – VICENTE MORISSON
YV – Para o devoto essencialmente
Hindu, ir ao templo, cantar mantras e tomar um banho no Ganga quando se está
por perto são atividades que de uma forma e outra contribuem para que a vida
flua de uma maneira mais límpida e consciente. Você segue a risca essas
ações quando pode? Que rituais hinduístas você costuma fazer quando está por
aqui? Há um mantra em especial que o toca profundamente? E na Bhagavad Gítá, qual ou quais
versos você acha que trazem uma mensagem indispensável que vale a pena destacar
a qualquer buscador?
VICENTE – Como o Swámi Dayánanda diz: “Tudo o que fazemos é ritual”, ou
seja, a forma como escolhemos realizar as nossas ações diárias obedece um certo
esquema, uma certa ordem, visando muitas vezes um agradecimento ou um
determinado resultado. Nesse sentido, sempre que posso procuro realizar as
minhas ações como uma forma de preparar a minha mente para aquilo que me
predispus a fazer. Costumo fazerpújás, meditar, entoar mantras buscando
estabelecer nesses pequenos rituais uma relação com a totalidade. Existe um
mantra que gosto muito que é Om
Namah Shiváya que me ajuda a
recordar que a vida está sempre em constante transformação e que não tenho
qualquer controle sobre os resultados das minhas ações. Quanto a Bhagavad Gítá todo o ensinamento é importante. Na
vida de um buscador que optou pela vida de Karma Yoga (Yoga da Ação) vemos o
quanto uma ação em concordância com o dharma tem o seu valor. Contudo, a nossa
escolha está restrita somente à ação, jamais ao resultado. Não temos essa
capacidade de controlarmos o resultado daquilo que fazemos. Tampouco devemos
nos isentar da ação. Compreender isso é um grande ganho! O que nos resta como
um karma yogui é apenas fazer o que deve ser feito
dentro das nossas possibilidades. Podemos encontrar esse ensinamento no Cap. 2
do verso 47.
Continue lendo a entrevista do Vicente em :
YOGA EM VOGA ENTREVISTA – ANA PAULA
MALAGUETA
YV – No mundo moderno a Depressão, a Síndrome do Pânico e outros
distúrbios representam grandes obstáculos para quem convive com eles. Além da
ajuda de psicólogos e psiquiatras, como o Yoga e as Terapias Holísticas podem
auxiliar as pessoas que passam por provações deste tipo?
ANA PAULA – Olha só, escrevi um artigo há muitos anos atrás sobre Síndrome
do Pânico, e até hoje recebo muitos emails de pessoas que leram e passam pela
mesma coisa, e sempre fico impressionada! É muita gente! Sem dúvida alguma, as
terapias são de grande auxílio e dão o suporte energético e espiritual que a
pessoa precisa para entender porque criou internamente esses distúrbios,
conseguir resolvê-los internamente, e voltar ao seu Ser. Além de ajudá-las a
passar por um momento de provação e dificuldade. Sempre vem forte um dizer do
Dr. Bach (dos Florais de Bach), que a saúde depende de estarmos em harmonia com
a nossa alma. E quando esse distúrbios e doenças aparecem, creio que é um ótimo
momento para nos perguntarmos: O que eu preciso fazer que não estou fazendo? O
que esta doença está querendo me dizer?
Continue lendo a entrevista da Ana Paula em :
YOGA EM VOGA ENTREVISTA – IZILDA BRAGA
YV – Para você o que significa a famosa frase de autoria do
Professor Hermógenes: “Eu entrego, eu aceito, eu confio e agradeço”. Por em
prática este preceito é difícil ou para aqueles que estão envolvidos com a
prática e o estudo do Yoga isso é tirado de letra com facilidade? O que é
vivenciar um estado de Yoga?
IZILDA – Esta frase para mim é um mantra... Dependendo de cada situação
empregada, um ou mais componentes dela são difíceis praticar! Mas sempre
nos trarão uma centelha de luz, conforto, e de imediato, diminuímos em muito o
tamanho do nosso problema ou desafio enfrentado. É um balsamo sagrado.
Continue lendo a entrevista da Izilda em :
YOGA EM VOGA ENTREVISTA – DANY SÁ – 2ª PARTE
YV – Bons momentos e lembranças fazem parte da vida de qualquer ser
humano. Que bons momentos e lembranças ainda permanecem durante todo esse
caminho em que você está trilhando no Ashtanga Yoga? E, se você pudesse se
encontrar com Pattabhi Jois, mesmo que fosse durante um sonho, o que você diria
para ele?
DANY – Muitos bons momentos e lembranças eu tenho desde o momento que
comecei a praticar yoga, de todos bons professores que encontrei neste caminho
e que muito me ensinaram. Cada momento neste processo tem sido úncio e
importante, como a sensação quando eu termino cada workshop que é muito especial, meus alunos me
inspiram e me ensinam a cada dia também. Eu só tenho que agradecer esses
bons momentos!
Se eu pudesse encontrar o Pattabhi Jois... seria um
sonho maravilhoso! Eu só me
curvaria aos seus pés com muita devoção e gratidão por ter colado esta prática
em meu caminho!
Continue lendo a entrevista da Dany (2ª parte) em :
YOGA EM VOGA ENTREVISTA – JULIANA ARAÚJO, JUJU PRIYAH – 2º PARTE
YV – Todas as
pessoas tem uma escala de valores pessoais. Considerando os valores: trabalho,
família, dinheiro, saúde, conhecimento, amizade, paz, amor, gratidão,
compaixão, paciência; por favor, numa escala de 1 a 11 classifique estes
valores considerando para você o nível de importância. E, ainda, você incluiria
nesta escala mais algum outro valor pessoal que acha importante?
JUJU – Essa escala de valores é mutante . O que eu colocar aqui pode
ser diferente na próxima semana, mas vamos lá.
1- saúde,
até que eu possa estar livre de fisioterapias e fono, exames,etc..
2- amor,
porque sem isso é difícil viver, amor próprio, amor pela vida, amor pelas
pessoas;
3- gratidão,
porque não dá para cansar de agradecer, todo dia, e viciante;
4- família,
porque é com quem você pode contar a qualquer hora em qualquer situação;
5- trabalho,
que já tem a ver com compaixão, amizade, paz, conhecimento, dinheiro e
paciência. Tudo junto, meu trabalho é abençoado demais! Não dá para separar os
itens.
Continue lendo a entrevista da Juliana (2ª parte) em :
YOGA EM VOGA ENTREVISTA PEDRO KUPFER
8) YV – Viver uma
vida perfeita é o sonho
que muitas pessoas almejam. No entanto, no mundo em que vivemos, ter e viver
uma vida perfeita, cheia de felicidade abundante é difícil porque a maioria das
pessoas não consegue vivê-la da forma como gostaria. Será que aquele que se
dedica ao Yoga e se aprofunda na compreensão do conhecimento védico, na medida
em que reconhece que já é feliz, ter uma vida que seja perfeita deixa de ser
tão importante assim?
PEDRO – Vida
perfeita não é fazer-se o que se deseja, mas aprender a amar o que se faz. Vida
perfeita é a que cada um tem a cada momento, mesmo que não saiba. Perfeita,
dentro das imperfeições inerentes e naturais à própria condição humana.
Perfeita, dentro da insatisfação, dentro da não realização dos desejos, dentro
da tristeza, do medo ou da raiva, se estes se manifestarem. Perfeita, dentro da
ordem de Īśvara. Essa questão me lembra uma prece que meu mestre ensinou:
“Īśvara, que eu possa ter o espaço para poder apreciar a diferença entre o que
é a ordem e o que é projeção da minha mente.
Que eu possa ver a linha que separa a
minha projeção da realidade. Sei que as minhas projeções são Īśvara, estão
dentro da ordem. Estou, portanto, seguro, protegido pela ordem, em todas as
situações, em todos os momentos, porque não há, nunca houve alienação, porque
compreendo e enxergo essa não-separação. O śāstra é crucial para compreender que não há
nada, nenhuma emoção, nenhum pensamento, nenhum desejo ou aversão, que não seja
parte da ordem de Īśvara. Que eu possa ter esse espaço para compreender isto.
Não há nada mais prático que ser ciente da realidade das coisas”. Assim, quando
compreendo a ordem de Īśvara, entendo que ela se manifesta na forma da
perfeição em tudo e em todos, e vivo relaxado.
Continue lendo a entrevista do Pedro em :
YOGA EM VOGA ENTREVISTA – TALES NUNES
YV – Vida de
Yoga é o nome de seu website,
onde você apresenta artigos no que concerne ao autoconhecimento contando ainda
com muitas frases inspiradoras de sua autoria que transmitem uma mensagem para
os leitores. Quais são as características principais de alguém que se propõe a
ter e viver uma Vida de Yoga? Como alguém pode se entregar a uma Vida de Yoga
sem ter a vontade de desistir desse compromisso no meio do caminho? Para se
manter e viver a Vida de Yoga é fácil ou há obstáculos que de hora em vez
surgem para testar e fortalecer aquele que se propõe? Viver uma Vida Meditativa
implica em já estar vivendo uma Vida de Yoga? Atingir o Samadhi é o que mais vale ou para oyogi isso não é tão importante assim?
TALES – Acredito
que sinceridade consigo mesmo é a principal meta em todo o caminho. É isso que
mantém o coração aberto para aprender com cada situação e mais tranquilo para
lidar com as dificuldades. No início de fato o autoconhecimento é um
compromisso, depois é algo que se torna imprescindível, pois é o que dá vida à
Vida. Não há fórmula para que não surjam pensamentos de desistência. O motivo
pode ser social, familiar ou pessoal. Muitas vezes o que pode fazer desistir é
a sensação de impotência frente às mudanças no mundo, o que logo é redimido
como resgate da compreensão de Karma Yoga, que resumidamente é, que cada um
deve fazer a sua parte dentro do Todo e que somos responsáveis por nossas ações
e pelo resultado delas. Uma vida meditativa é a meta de uma vida de Yoga. Não
necessariamente o Samadhi como geralmente é entendido. Não se atinge o Samadhi,
a ideia de atingir o Samadhi está ligado à fantasia do alcance de um estado
alterado de consciência permanente, que arrebata o indivíduo e o transforma
definitivamente, colocando-o num estado de constante de paz e elevação. Essa é
a mesma ideia da existência de um paraíso que se deve alcançar, uma fantasia. O
Samadhi é algo que se dá na compreensão de si mesmo, do mundo e de si mesmo
como integrado ao mundo e se reflete nas ações e na vida do indivíduo. É a compreensão
da unidade para além da dualidade da vida. Samadhi não é algo que se acende, é
algo que se reconhece como aceso desde sempre em si mesmo.
Continue lendo a entrevista do Tales em :
YOGA EM VOGA ENTREVISTA – DINAH RODRIGUES
YV – Então, quer dizer que se uma mulher
que se encontra na menopausa praticar o Yoga Terapia Hormonal para
eliminar os problemas da Menopausa pelo menos quatro ou cinco vezes por semana,
com regularidade e determinação, ficará definitivamente livre do uso de
qualquer adesivo ou reposição química hormonal que na grande maioria provocam
efeitos colaterais indesejáveis à saúde?
DINAH – Sim, os exercícios hormonais correspondem a uma reposição
hormonal, mas com a vantagem de ser uma técnica natural e que não
apresenta os riscos da HRT. Yoga Terapia Hormonal aumenta
o nível hormonal e elimina os sintomas de Menopausa. Ajuda também as jovens
com problemas como TPM , ovário policístico ou
dificuldade para engravidar, que são causados por um desequilíbrio
hormonal.
Com esta entrevista espero ajudar
muitas mulheres tornando-as mais felizes e mais jovens sem
os sintomas tão desagradáveis da baixa hormonal.
Continue lendo a entrevista da Dinah em :
Muito obrigado a todos os entrevistados e entrevistadas.
Em 2015, tem mais!
Harih Om!
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