4 de setembro de 2014

YOGANDO NO METRÔ DE NYC?





HUMBERTO MENEGHIN


Muitos entusiastas do Yoga ou simplesmente “asaneiras (os)” tem postado nas redes sociais imagens suas realizando posturas ou meras acrobacias dentro dos vagões do “subway” nova iorquino, incluindo as estações como segunda opção de cenário para suas peripécias. Isso não é uma grande novidade assim, pois há algum tempo esse tipo de “apresentação” já vinha acontecendo e como consequência ganhou mais espaço. No entanto, não apreciando nenhum pouco essas ocorrências, a polícia de Nova York, em represália, anda prendendo essas pessoas que se exibem em ásanas ou  acrobacias.








Em comparação ao ano passado (2013) onde cerca de 40 asaneiras (os) foram detidos por realizarem ásanas dentro do transporte público e imediações o número desses exibicionistas se sextuplicou até agosto de 2014, totalizando até então, cerda de 240 pessoas Yogando-se dentro dos vagões ou nas estações.













As imagens aos olhos de alguns são interessantes de se ver. A praticante chega, estende o tapetinho no chão aparentemente limpo e sobre olhares alheios ou até mesmo num vagão vazio no final de uma linha começa a protagonizar os ásanas e/ou acrobacias solares de um circo.








Incrivelmente, existem “asanaeiras” que utilizam até dos canos em que os passageiros se apoiam, onde simulam a realização de invertidas, como se fossem crianças brincando num playground. Outras tomam cerca de três a quatro assentos vagos para se estenderem numa postura.









Parece que a Hilaria ainda não esteve por lá!


Sim, yogar-se ou fazer “acrobacias” dentro de um vagão de metrô, na estação e noutro lugar público inevitavelmente chama muito a atenção de quem presencia a cena ou a vê nas imagens.








Mesmo que as fotos possam até se ater um pouco à arte, praticar posturas do Yoga dentro de um vagão público de metrô onde o trânsito de passageiros, germes e bactérias são contínuos, ainda que se tome um banho ou se desinfete o tapetinho logo após, não condiz com a conduta daqueles que apreciam ter uma prática comprometida com o dharma.


Harih Om!


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