HUMBERTO MENEGHIN
Muitos entusiastas do Yoga ou
simplesmente “asaneiras (os)” tem postado nas redes sociais imagens suas
realizando posturas ou meras acrobacias dentro dos vagões do “subway” nova iorquino, incluindo as
estações como segunda opção de cenário para suas peripécias. Isso não é uma
grande novidade assim, pois há algum tempo esse tipo de “apresentação” já vinha
acontecendo e como consequência ganhou mais espaço. No entanto, não apreciando
nenhum pouco essas ocorrências, a polícia de Nova York, em represália, anda
prendendo essas pessoas que se exibem em ásanas
ou acrobacias.
Em comparação ao ano passado
(2013) onde cerca de 40 asaneiras (os) foram detidos por realizarem ásanas dentro do transporte público e
imediações o número desses exibicionistas se sextuplicou até agosto de 2014,
totalizando até então, cerda de 240 pessoas Yogando-se dentro dos vagões ou nas
estações.
As imagens aos olhos de alguns
são interessantes de se ver. A praticante chega, estende o tapetinho no chão
aparentemente limpo e sobre olhares alheios ou até mesmo num vagão vazio no
final de uma linha começa a protagonizar os ásanas
e/ou acrobacias solares de um circo.
Incrivelmente, existem
“asanaeiras” que utilizam até dos canos em que os passageiros se apoiam, onde
simulam a realização de invertidas, como se fossem crianças brincando num playground. Outras tomam cerca de três a
quatro assentos vagos para se estenderem numa postura.
Parece que a Hilaria ainda não
esteve por lá!
Sim, yogar-se ou fazer
“acrobacias” dentro de um vagão de metrô, na estação e noutro lugar público
inevitavelmente chama muito a atenção de quem presencia a cena ou a vê nas
imagens.
Mesmo que as fotos possam até
se ater um pouco à arte, praticar posturas do Yoga dentro de um vagão público
de metrô onde o trânsito de passageiros, germes e bactérias são contínuos, ainda
que se tome um banho ou se desinfete o tapetinho logo após, não condiz com a
conduta daqueles que apreciam ter uma prática comprometida com o dharma.
Harih
Om!
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