HUMBERTO MENEGHIN
Umas das queixas mais comuns que se pode ouvir
pelos corredores de um espaço de Yoga é que quem pratica Yoga adora, mas as
aulas da professora são sempre a mesma coisa: repetitivas. Então, por que uma
professora ou professor de Yoga tende a tornar as suas aulas repetitivas, ou
seja, naquele mesmo formato que no final das contas acaba caindo na rotina e na
usual monotonia?
Quase sempre uma professora ou professor de Yoga que
preza os ensinamentos que adquiriu de alguém mais experiente, planeja
antecipadamente quais posturas irá apresentar em suas aulas; alguns até chegam
a montar um caderno-guia das aulas que ministra e o segue como se fosse uma
bíblia sagrada, tornando a prática, na maioria das vezes, diferente.
No entanto, há outros e outras profissionais do Yoga que vivem batendo na mesma estaca e apresentam sempre a mesma seqüência de ásanas, o mesmo típico relaxamento, encerrando suas aulas com mantra OM e a palavra “Namastê”. Talvez isso, algumas vezes, não seja nem por vontade própria do professor, mas sim por ser obrigado a seguir determinações na forma como deve conduzir as suas aulas, impostas pelo espaço de Yoga que está vinculado.
No entanto, há outros e outras profissionais do Yoga que vivem batendo na mesma estaca e apresentam sempre a mesma seqüência de ásanas, o mesmo típico relaxamento, encerrando suas aulas com mantra OM e a palavra “Namastê”. Talvez isso, algumas vezes, não seja nem por vontade própria do professor, mas sim por ser obrigado a seguir determinações na forma como deve conduzir as suas aulas, impostas pelo espaço de Yoga que está vinculado.
Naturalmente esses professores e professoras de
Yoga que assim administram as suas aulas obtiveram esse modelo deficiente de
alguma outra pessoa, ou seja, daquele ou daqueles que o formaram como
professor/instrutor de Yoga e assim continuam e continuam, por talvez ser mais
fácil, não denotar um trabalho extra. Podem, no entanto, no mês que virá,
adicionar mais alguns outros ásanas, fazer uma leve alteração, para no
mês subseqüente retornar no mesmo formato do mês retrasado.
Alguns ainda, podem contestar essa observação sobre certos professores e professoras de Yoga viverem na “mesmisse”, alegando que
existem “modalidades” do Yoga que são pré-determinadas, ou seja, que seguem uma
seqüência de ásanas que não muda; como é o caso do Ashtanga Vinyasa
Yoga que é composto por algumas séries as quais o praticante deve seguir
para colher os resultados, o que é válido para quem se dedica a essa prática e
está bem consciente do caminho que percorre e dos efeitos que lhes serão
devolvidos.
O mesmo ocorre com certos ásanas do Yoga que
se repetem cuja finalidade é uma terapia. No entanto, mesmo assim, para essas
práticas, vale paralelamente, dar uma variada para que não se crie um
condicionamento persistente e muito menos dependência.
Percebendo, então, o praticante que a sua
professora ou professor de Yoga fez com que as aulas caíssem na rotina e se
notar que o diálogo está aberto, poderá solicitar que a prática seja diferente
ou se isso não conseguir tomar a decisão de praticar com outro professor ou
professora ou até noutro espaço.
Como um bebê que está engatinhando e começa a
querer andar, o praticante pouco a pouco vai percebendo qual o tipo de prática
deseja seguir; se optar em continuar no mesmo “arroz com feijão” do dia a dia,
isto é a sua escolha; do oposto poderá abrir o horizonte .
Harih Om!
Eu acho muito triste uma prática tão maravilhosa cair numa mesmice que ninguém aguenta mesmo!
ResponderExcluirEu trocaria de professor, pois um professor que não consegue deixar o aluno interessado não é um bom professor e ele mesmo ainda tem muito que aprender e viver dentro do lindo caminho de vida que é o YOGA!
Obrigado pelo comentári.Concordo com vc, Fabiana.
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